Líderes, está na hora de praticar a relação ganha-ganha em sua empresa. Bora?

Hoje tive a inspiração de abordar um assunto que vem me incomodando há muito tempo...

Percebo com certa frequência a atuação de gestores que optam em aplicar a chamada relação ganha-perde. O que isto significa? Quando uma parte é mais beneficiada do que a outra, de forma desigual. Alguns exemplos abaixo:

- Querem contratar serviços de consultoria, porém pedem o trabalho gratuito ou uma redução absurda no valor.

- Exigem dos colaboradores um desempenho extraordinário, mas não remuneram/reconhecem/valorizam à altura.

- Solicitam inúmeros projetos, tudo ao mesmo tempo agora e urgente, mas não autorizam aumento de quadro para dar apoio às demandas, sobrecarregando o time e comprometendo a qualidade das entregas.

- Cobram responsabilidades, atribuições e resultados de pessoas, mas não dão o cargo/salário/valor condizentes com a complexidade do trabalho.

- Exigem prazos inviáveis para entregas, fazendo a equipe trabalhar horas a fio, dias seguidos, sem levar em consideração a saúde mental, o descanso, a vida pessoal.

- Ouço gestores dizendo nos processos seletivos: ideal que não esteja estudando para ter disponibilidade de horário... Como assim?????

Bem, poderia elencar outros tantos tópicos, mas paro por aqui para colocar um outro olhar, que gosto mais.

Vivemos um momento de transição: empresas mudando pensamento para acompanharem o cenário atual, preocupando-se com políticas de gestão de pessoas coerentes, preocupação com a diversidade, a inclusão das pessoas, cuidados com a qualidade de vida, revisão de modelos de trabalho, criação de um ambiente físico adequado e acolhedor para os colaboradores estarem e sentirem-se confortáveis, promoção da segurança psicológica das pessoas, investimentos em capacitações de todos os níveis, a começar pelas lideranças, revisão da política de remuneração e benefícios, políticas de compliance, dentre outros aspectos que vejo, sim, acontecer. Jamais poderia generalizar...

Mas, por outro lado, também vejo empresas que não despertaram para este momento. Isso é muito triste, pois se não acordarem, vão encolher, se já não estão encolhendo, pois as pessoas não vão querer trabalhar em um ambiente que não valoriza aspectos cruciais para seu desenvolvimento. E a rotatividade será elevada, descontinuando todo o processo produtivo. E os stakeholders não terão interesse na manutenção de um relacionamento contrário ao que o mundo está caminhando, não vão querer associar suas marcas.

Costumo dizer que estamos vivendo uma "revolução empresarial", onde tudo precisa ser revisto. As organizações precisam levar em consideração que o cenário social está mudando. As pessoas estão se posicionando mais, questionando mais e não aceitam mais determinado tipo de vida. Os que aceitam por necessidade (e é temporário até conseguirem algo melhor. Um trampolim), estão em movimento para conseguirem aquilo que atenda suas necessidades, alcancem bem-estar e progressão na carreira.

Empresas que não se atentarem para a saúde mental, desenvolvimento, carga horária justa de trabalho, modelo de trabalho diferenciado, desafios que valorizem e reconheçam as pessoas, invistam em diversidade, inclusão, ética e transparência nas relações tenderão a perder fatia de mercado. Refiro-me tanto o quesito ESTRATÉGICO do negócio quanto na questão HUMANA.

Meu povo, o mundo está mudando, mesmo que timidamente, está mudando!!

Gestores, que tal implementar a relação ganha-ganha? Aquela em que todos saem beneficiados e ganhando. Será muito mais respeitoso, humano, produtivo e o resultado virá como consequência do conjunto da obra e todos terão a satisfação em permanecer em sua empresa, no sentido da palavra fidelizar. Pense na construção da jornada do colaborador. Observe na relação ganha-ganha, o quanto está contribuindo para uma experiência positiva das pessoas, assim como está fortalecendo a marca empregadora.

Bora mudar essa forma pensamento?

A VLM Educação Corporativa tem soluções para contribuir com seu processo de desenvolvimento! Conte conosco!

Grande abraço,

Verônica de Lyra Maranhão

VLM Educação Corporativa