Lei que institui Língua Brasileira de Sinais completou 20 anos neste domingo.

Lei que institui Língua Brasileira de Sinais completou 20 anos neste domingo.

Medida beneficia cerca 10,7 milhões de pessoas surdas!

Neste domingo, 24 de abril, foi comemorada duas décadas da Lei nº. 10.436/2002, que institui a língua brasileira de sinais como meio de comunicação e expressão no Brasil. Essa medida beneficia cerca 10,7 milhões de pessoas surdas no país - dessas, cerca de 2,3 milhões com deficiência severa

O Governo Federal, por meio do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) tem desenvolvido diversas ações para garantir o acesso a direitos a esta comunidade. Entre os dispositivos legais está o Decreto nº. 5.626/2005, que exige o cumprimento da educação bilíngue (Libras e língua portuguesa na modalidade escrita) e a Lei nº. 12.319/2010, que regulamenta a profissão de Tradutor e Intérprete de Libras.

A inclusão da Libras como disciplina no ensino público e privado é uma forma na qual podemos ver os esforços de integração de pessoas não ouvintes na sociedade, o método de educação básica para surdos consiste em um método bilíngue, garantindo a estes alunos, educadores capacitados e a presença de interprete nessas classes.

Além disso, o MMFDH, em 2020, apostou na acessibilidade nos canais de denúncia Disque 100, ligue 180 e no aplicativo “Direitos Humanos Brasil”, que dispõe de um chat em Libras. Todos os eventos, presenciais ou on-line, e publicações da Pasta contam com a presença de intérpretes nas suas publicações.

O MMFDH também disponibilizou uma cartilha que trata dos direitos da pessoa surda, com orientações e legislação sobre o acesso a informação, comunicação, educação, saúde e cultura, esporte, turismo e lazer.

Há também a possibilidade de acesso ao conteúdo do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) na Língua Brasileira de Sinais. O material está dividido em 58 vídeos curtos. O processo de tradução envolveu a interpretação do texto na língua-fonte, o português, e sua reformulação na língua-alvo, para Libras, de forma a torná-lo compreensível.

O projeto é resultado de uma parceria das secretarias nacionais dos Direitos da Criança e do Adolescente (SNDCA/MMFDH) e da Pessoa com Deficiência (SNDPD/MMFDH) com a Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) e a Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis).

(Com informações da Assessoria de Comunicação Social do MMFDH)

Fonte: Diário Digital


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