A Sophia caiu do cavalo e ficou uma lição...
Após o término das Olimpíadas de Paris, parei para uma reflexão:
O quanto o esporte nos ensina? O quanto estes aprendizado do esporte podemos levar para a vida?
Como não se emocionar com Rebeca Andrade, Beatriz Souza, Ana Patrícia e Duda Lisboa, dentre outros heróis brasileiros que brilharam na França. Até mesmo Hugo Calderano que fez história no tênis de mesa.
Entretanto, para ilustrar e aprofundar esta reflexão, olho novamente para um exemplo dentro da minha casa:
Minha filha Sophia pratica Hipismo há mais de 3 anos e nessa jornada, vivencio o dia a dia e sobretudo, os desafios da prática do esporte.
Em primeiro lugar, o quanto é importante escolher um esporte para se praticar, seja ele qual for. Os desafios, os treinos, a superação física e emocional, a frustração, a decepção, dentre outros sentimentos que formam um atleta (e um ser humano melhor).
Mas não basta escolher um esporte aleatório, é necessário curtir o esporte escolhido, para que além da prática física, libere também a endorfina, que é um neuro-hormônio natural, produzido pelo cérebro e que desperta a sensação de bem estar e felicidade.
Escolhido o esporte, partimos para a seleção do local e quais os recursos serão necessários para a prática segura.
Neste processo, fundamental também é a escolha do treinador, ou seja, qual assessoria será necessário para o aprendizado e processo evolutivo no esporte.
Ao longo desta trajetória, observei muito a liderança exercida pela treinadora da minha filha e o quanto um padrão exigente e de alta performance foram presentes durante os treinos. Isso me chamou muito a atenção.
Ocasionalmente, os alunos deste esporte estão sujeitos a quedas do cavalo (felizmente foram poucas, preservando também a saúde cardíaca dos pais que assistem passivamente).
Mas certo dia, durante um trajeto, minha filha se desequilibrou e caiu. Após certificarem-se que ela estava bem, para minha surpresa, a treinadora pediu para que ela retomasse o trajeto e concluísse o percurso. Confesso que naquele momento, minha vontade era retirá-la da arena de treino e levá-la para casa, na máxima expressão da superproteção paterna. Mas para minha surpresa, ao exigir a retomada e consequentemente a conclusão perfeita do trajeto, a treinadora exerceu sua liderança e deu um grande exemplo, que ultrapassa as barreiras do esporte: não importa o tombo, devemos levantar e continuar nossa missão (ou propósito).
Mais do que uma lição de uma atividade física, ficou um grande exemplo de como trabalhar o aspecto psicológico e emocional do atleta (e dos seus pais também).
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Além dos treinos, existem também as competições, que são verdadeiras pílulas do que acontece na vida: felicidade e euforia nas conquistas e frustrações, tristezas e lágrimas nas derrotas.
Por estes motivos, acredito muito na força do esporte para forjar o caráter e personalidade dos nossos jovens e futuros profissionais do mercado.
Mas é importante considerarmos um ponto relevante: devemos curtir a jornada que estamos vivenciando no esporte, porque as vezes ficamos tão focados no destino que acabamos não percebendo a beleza do caminho...
Recapitulando aqui os principais aprendizados:
1) Importância de um esporte (seja ele qual for)
2) Escolha uma modalidade que lhe traga prazer
3) Busque os melhores recursos possíveis para a execução
4) Esteja assessorado pelos melhores profissionais
5) Celebre cada conquista e aprenda com cada erro
6) Curta a jornada
E você, também acredita nas lições do Esporte?
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