LIDERANÇA e a gestão do conhecimento
Vivemos em uma era em que a discussão sobre liderança permeia sobre se a mesma é oriunda de traços de personalidade, estilos de agir do indivíduo e grupos, ou marca de nascença. Muitos estudiosos e pesquisadores mostram que há pessoas que nascem líderes e outras que aprendem a desenvolver sua capacidade de liderança ao longo do tempo.
Liderar diz respeito a ser capaz de conseguir, com ampla margem de sucesso, que as pessoas façam o que o líder entende que precisa ser feito. Para tanto, parece existir uma real necessidade do líder em ser capaz de lidar adequadamente com fortes emoções e grandes frustrações. Um líder deve aprender a tornar uma pessoa articulada através da capacidade de ser afetado por outras coisas e pessoas, aprofundar-se em novas idéias e mobilizar-nos por novas atitudes e não deixar que situações externas, ou até mesmo internas lhe tragam medo.
Quando surge ambientes turbulentos, surge também comportamentos como medo, ansiedade logo, o líder deve lapidar a inteligência emocional a fim de manter estáveis as atitudes e proteger-se das intempéries que fragilizam a capacidade decisória e criadora. Isso ocorre com qualquer pessoa, a diferença é o modo como o líder enfrenta essa realidade e é exatamente o que se espera dele.
A escritora Clarice Lispector tem uma frase interessante que e diz: “Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.” Os lideres possuem um “emaranhado” que o sustenta emocionalmente, um arsenal psicológico que pode ser aprendido através da troca com o ambiente externo, aprimorado no decorrer das experiências e, sobretudo ensinado, já que o líder, inevitavelmente, como figura de destaque, como ser humano norteador, ele é em si mesmo um professor, que aprende e ensina.
Como dizia a poetiza Cora Coralina: “Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina."