Liderança: Um passo importante!
Olá pessoal,
Hoje vamos conversar sobre Liderança Situacional.
Este, é um dos itens mais difíceis que existem para os líderes hoje em dia. Cada vez mais os gestores estão com uma tendência muito grande em “querer fazer tudo”. Se manter inserido dentro da sua produção, no dia -a- dia da empresa. Portanto, é muito comum esse perfil: “Querer abraçar o mundo”.
Hoje, pretendo então explicar um pouco a vocês, como funciona essa parte da Liderança Situacional, no dia - a - dia das microempresas e como podemos fazer para ter um resultado melhor em cima disso.
Nas empresas nas quais eu faço consultoria, o perfil que predomina, é o centralizador. A grande maioria dos líderes, me falam que não são centralizadores, que conseguem dividir as tarefas, distribuir bem a equipe. Mas basta uma entrevista completamente simples, para ver que atividades corriqueiras, em que eles poderiam passar para outra pessoa, os mesmos acabam abraçando e tomando conta dessas atividades.
Qual o problema disso dentro de uma empresa? Você é muito caro, você é um cara que precisa ser estratégico e que precisa formar outras pessoas. Até mesmo, para quando a organização crescer, você ter braços para aumentar os colaboradores e fazer coisas diferentes.
Portanto, está se tornando comum, cada vez mais os gestores permanecem travados, guardando as informações para eles, achando que Informação é Poder. Isso é um ditado antigo, porém no mundo contemporâneo essa não é uma verdade.
Então a minha dica aqui é: O que de fato você pode fazer para dividir mais as suas tarefas? Como centralizar menos?
Outro dia eu estava com uma coachee minha, e estávamos conversando, e ela jurava que não tinha mais o que ela fazer para sair de determinadas situações. Bastou essa simples entrevista, sobre atividades que ela fazia no dia - a - dia dela: Pequenas cobranças, conversar com outras áreas, alinhar informações para preencher uma planilhas, entre outros ; . Nós calculamos, e ela gastava com essas atividades durante a semana, entre cinco e seis horas. Ou seja, ela tinha quase um dia inteiro, jogado fora, com atividades que ela fazia, que não gerava nenhum resultado direto para ela.
Será que você, em seu cotidiano, não tem nenhum problema como esse também? Realizando atividades que além de não te trazer nenhum resultado, ainda roubam o seu tempo?
Tudo isso não te faz pensar sobre a estratégia da sua empresa?
Quanto mais centralizador for o líder, mais imatura é a sua equipe. A maturidade da equipe, tem a ver com o grau de responsabilidade e delegação que o líder tem dentro da sua empresa. Muitas empresas nas quais eu trabalho, percebo equipes extremamente imaturas e quando eu vejo a característica do líder, percebo que são pessoas que centralizam tudo. Ou seja, qualquer decisão tem que passar por ele. Qualquer atitude ele precisa saber. Das coisas mais simples possíveis, tudo ele tem que saber, em todos ele precisa estar copiado no e-mail.
Líderes com esse perfil, a equipe fica insegura em tomar decisão!
Quando se fala que a equipe precisa fazer alguma coisa, em que eles não tenham que mandar para o gestor deles, eles ficam muito inseguros em tomar decisões sozinhos.
Minha pergunta é: A sua equipe toma decisões?
Mas decisão, não é falar para o líder o que eles querem fazer. Mas sim, fazer e acontecer. Tomar decisão sozinho.
Se a sua equipe, não toma decisão, se a sua equipe não antecipa nada, é que de fato você tem um problema de liderança, em que as pessoas cada vez mais, estão inseguras e precisam de você o tempo inteiro.
No começo, isso é muito bom, pois você fica a par de tudo o que está acontecendo. Mas depois de um tempo, você vai começar a perceber que a demanda para você é tão grande, que você não consegue mais fazer outras atividades. Chega um ponto em que o gestor fica irritado, pois começa a perceber que coisas básicas, decisões que você já tinha tomado anteriormente, quatro ou cinco vezes, a equipe continua perguntando para se faz ou não aquilo. Isso é uma clara situação da insegurança da equipe e o quanto tem medo de errar mediante a esse líder.
Portanto, pense nisso!
Texto: Alexandre Carreiro
Adaptação: Talita Salviano
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