Loja virtual 3D: será o futuro do varejo?
As compras virtuais vem crescendo consideravelmente no mundo inteiro e é difícil não conhecer alguém que nunca comprou alguma coisa na internet.
Durante a pandemia do corona vírus em 2020, o sites de compra online tiveram explosão de acessos e faturamento, principalmente aqueles voltados para produtos do lar e eletrônicos.
Mas está a loja virtual preparada para essa demanda de acessos? Como a experiência de compra virtual aliada ao trabalho de arquitetos e designers pode aumentar as vendas de um e-commerce?
Experiência de compra
Gerar experiências para o cliente conhecendo todas as suas nuances e segmentando o máximo possível as vendas vai ser um recurso cada vez mais adotado pelas marcas.
Ou seja, uma ida ao shopping no caso de uma compra presencial será um verdadeiro evento experiencial extremamente particular e individual.
O mesmo vai acontecer online, com o site preparado para que a experiência da loja virtual seja o menos distante e fria possível.
Já falamos sobre isso aqui, nesse post sobre comércio emocional e design a partir das experiências emocionais do usuário.
Loja virtual ou real?
Mas especialistas afirmam que o futuro da loja virtual é mais do que apenas uma simples experiência sensorial. Aliando óculos de realidade virtual + realidade aumentada será possível passear por dentro das lojas e testar os produtos através da gamificação.
Será possível também criar um avatar do seu corpo para provar as roupas em lojas de moda, sapatos e acessórios de praia.
Algumas lojas como a Tommy Hilfiger já estão testando o 3D em seu site e criaram espaços diferentes que são escolhidos pelo próprio cliente. É possível inclusive caminhar na rua e escolher a estação do ano que você desejar observar a vitrine da loja virtual.
E no caso de produtos para o lar, tecnologias como o Magic Leap e o IkeaPlace estão avançando seus estudos para que muito em breve você scaneie os ambientes da sua casa e teste diferentes produtos sem precisar se deslocar.
Será possível ver virtualmente se uma cadeira amarela ficará melhor do que uma vermelha na sua sala de estar observando a cena com um óculos de RV.
Novo campo de trabalho
Segundo a consultoria Obsess, as pessoas costumam passar mais tempo numa página de loja virtual do que numa página comum de e-commerce aumentando em 50% as conversões de venda.
A geração Z, que prioriza autenticidade e interatividade nas marcas que consome e é uma das maiores consumidoras da era digital, já se mostrou aberta às novas tecnologias do varejo.
Isso mostra que há um campo profissional enorme para que arquitetos e designers trabalhem com espaços virtuais e não reais.
Será muito comum em breve formar alunos para que atuem apenas dentro do mundo virtual, sem ter contato com a realidade de uma obra física, já que essas demandas não serão necessárias nessa formação.
E você, teria interesse de trabalhar projetando apenas para espaços virtuais?
Publicado originalmente em www.tabulla.co