A longa espera pelo trono: os desafios e as fortalezas de Charles III e dos executivos
No dia 6 de maio de 2023, o príncipe Charles foi coroado como rei Charles III na Abadia de Westminster, em Londres. A cerimônia foi um marco histórico para a monarquia britânica e para o mundo, pois encerrou um longo período de espera do herdeiro pelo trono. Charles assumiu o poder aos 73 anos, após a morte da rainha Elizabeth II, em setembro de 2022. Ele é o monarca mais velho a ser coroado na história do Reino Unido e o que mais esperou para ocupar o cargo. Ele foi proclamado príncipe de Gales em 1958, aos nove anos de idade, e desde então viveu à sombra da mãe, que reinou por 70 anos.
A ascensão tardia de Charles ao trono pode ser comparada à situação de muitos executivos que aguardam por uma promoção no mundo corporativo. Assim como o monarca, esses profissionais enfrentam desafios e oportunidades em suas carreiras, que exigem preparação, paciência e resiliência. Neste texto, vamos analisar quais são os principais obstáculos e vantagens de uma ascensão tardia e quais fortalezas Charles III e os executivos devem se apoiar.
Os desafios de uma ascensão tardia
Um dos principais desafios de uma ascensão tardia é lidar com a frustração e a ansiedade de não alcançar o cargo desejado no tempo esperado. Isso pode gerar sentimentos de desmotivação, baixa autoestima e insegurança. No caso de Charles, ele teve que conviver com as críticas e as polêmicas envolvendo sua vida pessoal, especialmente seu casamento com Camilla Parker Bowles, que será coroada como rainha consorte. Muitos questionam se ele está preparado para o cargo e se ele terá tempo suficiente para deixar um legado positivo.
No caso dos executivos, eles podem enfrentar a concorrência de colegas mais jovens ou mais qualificados, a falta de reconhecimento ou de oportunidades na empresa, a instabilidade do mercado ou as mudanças nas demandas dos clientes. Eles podem se sentir estagnados ou desvalorizados em suas funções atuais e perder o interesse pelo trabalho.
Outro desafio de uma ascensão tardia é se adaptar às novas responsabilidades e expectativas do cargo. Tanto Charles quanto os executivos terão que assumir novos papéis como líderes e gestores, que exigem habilidades como comunicação, negociação, tomada de decisão, gestão de pessoas, inovação e visão estratégica. Eles terão que lidar com questões delicadas, como o papel da monarquia na era moderna, as relações com o governo e o parlamento, a crise climática, a diversidade cultural e religiosa, o Brexit e a pandemia de covid-19, no caso do rei; ou a geração de receita, o tempo, a liderança, o crescimento/estratégia e o marketing, no caso dos executivos.
Além disso, eles terão que se atualizar constantemente sobre as mudanças no cenário político, econômico, social e tecnológico que afetam suas áreas de atuação. Eles terão que aprender novas ferramentas, processos e metodologias para otimizar seus resultados e se manter competitivos. Eles também terão que enfrentar os desafios da transição geracional, tanto na família real quanto nas organizações.
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As vantagens desta ascensão
Apesar dos desafios, uma ascensão tardia também pode trazer vantagens e oportunidades para Charles e para os executivos. Uma delas é a experiência acumulada ao longo dos anos, que pode ser um diferencial competitivo e uma fonte de sabedoria e confiança. Charles tem uma vasta trajetória como príncipe de Gales, tendo representado a rainha em diversas ocasiões oficiais, visitado mais de 140 países, apoiado mais de 400 organizações beneficentes e se dedicado a causas ambientais e sociais. Ele também tem uma forte ligação com as nações da Commonwealth, o que pode fortalecer sua imagem internacional.
Os executivos também podem se beneficiar de sua experiência profissional, que lhes permite ter uma visão ampla e integrada do negócio, um conhecimento profundo do mercado e dos clientes, uma rede de contatos consolidada e um histórico de resultados comprovados. Eles também podem se valer de suas competências técnicas e comportamentais, que foram desenvolvidas e aprimoradas ao longo de sua carreira.
Outra vantagem de uma ascensão tardia é a maturidade emocional, que pode ser um fator determinante para o sucesso na liderança. Charles e os executivos podem demonstrar maior equilíbrio, resiliência, flexibilidade e empatia diante das situações adversas ou complexas que enfrentam. Eles podem lidar melhor com as pressões, os conflitos, as críticas e as mudanças que fazem parte de seus cargos. Eles também podem inspirar e motivar seus liderados, dando feedbacks construtivos e reconhecimentos, promovendo um ambiente de confiança e colaboração e investindo no desenvolvimento pessoal e profissional de sua equipe.
As fortalezas para se apoiar
Diante dos desafios e das vantagens de uma ascensão tardia, Charles e os executivos devem se apoiar em algumas fortalezas que podem ajudá-los a ter um bom desempenho em seus novos papéis. Algumas delas são:
Se você ja passou por isso ou tenha preocupações sobre este problema em sua carreira, cabe aqui uma reflexão:
Diferente da monarquia, o mundo corporativo tem sempre muitas oportunidades - cabe a você decidir se vai continuar esperando ocupar um lugar ou criar seu próprio espaço!