A LUZ NO FIM DO TÚNEL COMEÇA A APARECER!

Após um tempo sem escrever aqui no Blog devido a outras demandas particulares que acabaram tomando um tempo do meu dia a dia, estou voltando com meus textos semanais, trazendo informação e opinião aos leitores que acompanham meus canais nas Redes Sociais e minhas palestras e cursos.

Neste período que fiquei fora do Blog, muita coisa mudou em relação a política, economia e mercado, afetando significativamente nossa vida e alterando em muito o cenário que estávamos vivendo até o final de 2015.

No caso do Varejo, as mudanças foram ainda maiores, pois vínhamos de um período de grande euforia entre 2003 a 2013 onde as vendas cresceram 120% e agora realmente caímos no fundo do poço, pois os números que estão ligados ao varejo são todos negativos. Quando olhamos o desemprego que no final de 2014 era de 6,4 milhões e no final do segundo trimestre deste ano chegou a 11,6 milhões segundo o IBGE, quase o dobro. Se analisarmos que o varejo é o setor que mais emprega no Brasil, podemos perceber o tamanho do estrago que estamos vivendo.

Sabemos que em uma crise econômica o emprego é o último a ser afetado, mas também é o último a se recuperar, então continuaremos vendo as taxas de desemprego continuar a crescer, pelo menos até o final deste ano.

A boa notícia é que os indicadores estão começando a mostrar uma recuperação, a luz no fim do túnel parece que está começando a brilhar. Segundo o Indicador de Antecedente de Vendas (IAV) que antecipa as expectativas de vendas no país, Abril foi o pior mês para o varejo e Setembro inicia um novo ciclo de quase estabilidade e início do crescimento.

Em entrevista ao programa da Jornalista Mirian Leitão na Globo News, um dos maiores empresários do país e ligado ao varejo, Flávio Rocha, presidente da Rede Riachuelo se mostrou otimista com o cenário que aponta no horizonte e que as mudanças políticas que estão sendo divulgadas serão fundamentais para a retomada da estabilidade e a recuperação do varejo.

Para ele, não estamos apenas tendo a possibilidade de trocar um governo, mas sim, o fim de um ciclo que apostou no aumento do tamanho do Estado e elevou impostos. Rocha acredita que com as ações que deverão ocorrer ainda este ano, o crescimento voltará a acontecer não em formato de “U”, de forma gradativa, mas sim, em formato de “V”, de retomada rápida e contínua.

Tenho muitas dúvidas de que a retomada será neste formato que Rocha acredita, pois as famílias e as empresas estão endividadas e isso freia o consumo e o governo também está com déficit fiscal o que impede novos investimentos, mesmo assim, precisamos ser otimistas, juntamente com os grandes varejistas que olham o mercado com mais profundidade.

O que importa mesmo é que sendo rápido ou devagar, o negócio é crescer e sair dessa longa recessão. Então, vamos colocar nossas forças empreendedoras para funcionar, arregaçar as mangas e mudar o cenário que estamos vivendo.