Posições Executivas em Alta no Último Semestre
A economia brasileira cresceu no primeiro trimestre de 2022. O início do ano trouxe boas notícias, com um sólido ritmo de expansão. O Produto Interno Bruto de janeiro, fevereiro e março cresceu 1% na comparação com o quarto trimestre de 2021. É o terceiro resultado positivo seguido.
As empresas aumentaram a atividade de negócios e, para que estes resultados continuassem subindo, algumas companhias viram a necessidade de aprimorar ou até mesmo reestruturar seu modelo de negócio por meio de suas posições executivas.
Diante deste cenário, nossa equipe de People Analytics compilou as posições executivas mais demandadas no último semestre. Acompanhe:
Gerências e Diretorias de Marketing
Com a retomada das atividades comerciais após a pandemia, a forma de relacionamento com o cliente está mudando novamente. Isso porque durante os períodos de lockdown, as pessoas viram-se obrigadas a consumir de forma digital Diante dessa situação, alguns canais se desenvolveram muito neste período, e-commerce e aplicativos, que precisam ser mais conectados com as lojas físicas e trazer a melhor experiência para o consumidor final.
Como exemplo, podemos citar os aplicativos que permitem tanto que o cliente realize a compra online, quanto o pagamento na loja física pelo aplicativo, sem precisar enfrentar filas. Esta é uma tendência que companhias, principalmente do setor de varejo, tem implementado cada vez mais.
Estamos observando a retomada do público nas lojas físicas e, como consequência, as estratégias estão se reformulando, por isso a importância das gerências e diretorias de marketing neste momento.
O que faz: Desenvolve estratégias de marketing para marcas. Define canais de comunicação específicos, exclusivos e adequados para cada público (interno e externo). Planeja e define campanhas voltadas para promoção de produtos e serviços.
Remuneração: Diretoria: R$500.000,00 a R$700.000,00 (anual) | Gerência: R$250.000,00 a R$500.000,00 (anual)
CFO (Diretoria Financeira)
Com a alteração da taxa de juros nos EUA, resultados de inflação elevadas no Brasil e aumento do WACC das companhias brasileiras, a posição de CFO tem assumido desafios distintos do que víamos no período pré-pandemia.
O que faz: É o responsável pelo desempenho econômico e financeiro da companhia, sendo um dos principais alicerces para uma nova cultura digital e desenvolvimento de uma área de compliance mais robusta. Em alguns projetos pode assumir escopos mais amplos, como Jurídico, TI e Suprimentos.
Remuneração: R$780.000,00 a R$1.340.000,00 (anual) + Incentivo de Longo Prazo
Gerências de Crédito
Muitas companhias começaram a buscar resultados mais arrojados e para isso se voltaram a criar ou aprimorar suas estruturas de Serviços Financeiros. Essas estruturas normalmente possuem margens elevadas e conseguem ainda suportar o crescimento da operação principal.
O que faz: É o responsável pela modelagem, políticas e riscos de crédito. Já nas estruturas que estão sendo criadas, também pode assumir a posição de relacionamento com o Bacen e outras instituições.
Remuneração: R$580.000,00 a R$970.000,00 (anual) + Incentivos de Longo Prazo
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Gerências e Diretorias de Operações
Com a retomada da demanda, os volumes de produção e investimento em novas unidades industriais tiveram aumento significativo neste primeiro semestre. Projetos conectados ao contexto de sucessão foram bastante recorrentes neste ciclo em todo território nacional.
O que faz: Dirige as operações da empresa, desenvolve o planejamento estratégico, orçamento econômico-financeiro e plano de investimento empresarial e implanta o projeto de negócios para alcançar os objetivos de rentabilidade, custos e crescimento.
Remuneração: R$650.000,00 a R$1.270.000,00 (anual) | Gerência: R$360.000,00 a R$680.000,00 (anual)
Gerências e Diretorias de RH (CHRO)
Área recorrente em nossos estudos, segue com demanda muito relevante agora com maior recorrência em empresas passando por movimento evolutivo da sua governança corporativa.
Identificamos forte movimento em regiões mais afastadas dos principais centros urbanos nacionais.
O que faz: É responsável por toda estratégia e iniciativas de todos os subsistemas de Recursos Humanos. Lidera o processo de transformação cultural, visando a estratégia de longo prazo da organização, através de projetos de gestão da mudança.
Remuneração: R$650.000,00 a R$1.270.000,00 (anual) | Gerência: R$360.000,00 a R$680.000,00 (anual)
Gerências e Diretorias da área florestal
Com a entrada de um cenário de escassez de madeira no mercado brasileiro, os principais players já começaram a olhar para regiões como Paraguai, Uruguai e Chile.
Além dos mercados tradicionais deste segmento, como celulose e papel, grupos de agronegócio, metalurgia e químico passaram a estruturar suas operações florestais com foco no consumo próprio, mas também como unidade de negócio pela alta demanda de mercado e aumento no preço da madeira.
Nesta linha, projetos vinculados ao contexto de expansão de território próprio e terceiro, além da profissionalização das operações foram bastante recorrentes neste período.
O que faz: Gestão das operações florestais – Silvicultura (viveiro, plantio e cultivo), colheita e, em algumas estruturas, transporte de madeira. Negociação de projetos de expansão, aquisição de terras, arrendamento e compra de madeira de terceiros.
Remuneração: Diretoria: R$670.000,00 a R$1.350.000,00 (anual) | Gerência: R$340.000,00 a R$690.000,00 (anual)
Em tempos em que a busca por líderes mais humanos é cada vez mais urgente, é natural que empresas prezem por encontrar tais perfis na hora de preencher uma vaga executiva.
A Evermonte é especialista em desenhar e guiar processos seletivos que levam em consideração as mais novas demandas do mercado para captar o candidato ideal para uma posição. Entre em contato com um headhunter e saiba mais.
Autores:
Artur de Castro é bacharel em Ciências Econômicas pela PUC/RS e possui MBA’s nas áreas de Controladoria, Auditoria e Gestão Comercial pela FGV. Atualmente é sócio da Evermonte, professor do MBA da PUC e investidor de um fundo de Venture Capital.
Felipe Ribeiro é bacharel em Engenharia pela PUC/RS, investidor e sócio da Evermonte e lidera as áreas de Cultura, Inovação e Tecnologia.
Guilherme Abdala é administrador de Empresas com ênfase em Marketing, especialista em Gestão Empresarial pela UFRGS. Atualmente é sócio da Evermonte e lidera as áreas de Novos Negócios e Marketing.
Guilherme Neves é psicólogo com MBA em Data Science. Ingressou no mercado de recrutamento executivo há mais de 7 anos, em operação de companhia multinacional no sul do Brasil, também tendo passagem por grande multinacional industrial do segmento químico. Atualmente é Senior Associate Consultant da Evermonte e também lidera nossa área de People Analytics e avaliação Cognitiva/Comportamental.