O poder do marketing digital na popularização do conhecimento jurídico e otimização do trabalho dos advogados
O marketing digital é um recurso poderoso de propagação dos direitos e deveres populacionais, bem como uma ferramenta de otimização do trabalho dos advogados, garantindo mais produtividade e celeridade no fechamento de negócios sem ferir o código de ética.
A democratização do acesso à justiça e à informação é um direito fundamental, mas ainda é um desafio a ser enfrentado no Brasil. Muitas vezes, a informação jurídica está disponível, mas não chega de maneira eficaz a quem deveria, porque as pessoas têm dificuldade para compreender o juridiquês e os canais utilizados são inadequados.
O marketing jurídico quebra essa barreira levando o conteúdo para os canais mais acessados diariamente. Segundo a Shopify, o Facebook comporta mensalmente em média 143 milhões de brasileiros por mês, enquanto o Instagram tem 122 milhões de pessoas acessando dentro do mesmo período. Já o Google, de acordo com o POSESA, somente no Brasil já são mais de 100 milhões de buscas por advogados.
O marketing de conteúdo jurídico auxilia na popularização dos conteúdos de interesse da sociedade, facilitando o acesso à justiça e consequentemente aumentando o número de contratos assinados. A partir do momento em que o potencial cliente está ciente do problema e encontra no profissional a solução, ele estará altamente inclinado a confiar e a contratar o seu trabalho.
Para democratizar o acesso à justiça e à informação, não basta apenas escolher o canal adequado, mas também é necessário adaptar a linguagem utilizada na comunicação. A transmissão do assunto deve ser direta e compreensível para clientes e amigos que têm interesse nos assuntos sobre seus direitos, mas não entendem o juridiquês.
É cada vez mais evidente a necessidade e a importância da utilização desses veículos pelos profissionais de direito. Com uma estratégia de marketing digital especializada e ética, é possível se destacar em sua área de atuação e levar informações e justiça para mais de 215 milhões de brasileiros, respeitando o provimento n. 205/2021.
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Além disso, é importante lembrar que o marketing jurídico não se limita à divulgação de serviços. Ele também pode ser utilizado para a construção de uma marca pessoal forte, que inspira confiança e credibilidade. O networking, relacionamento e comunicação que o pós-venda traz pode ser utilizado para selecionar clientes prestigiados, que, além de se sentirem mais confiantes em relação ao seu trabalho, podem indicá-lo gratuitamente para outros potenciais clientes.
No entanto, é preciso lembrar que o marketing jurídico deve ser feito com responsabilidade e ética, respeitando as normas estabelecidas pela OAB. O Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) define regras claras para a publicidade na área jurídica, com o objetivo de garantir a preservação da dignidade da profissão e a proteção dos interesses dos consumidores de serviços advocatícios.
Entre as principais regras estabelecidas pelo Código de Ética da OAB, destacam-se a proibição da veiculação de anúncios que prometam resultados, a proibição de captação de clientes de forma indiscriminada e a obrigação de que a publicidade seja discreta e informativa, sem utilizar expressões de cunho sensacionalista ou que possam causar confusão ou engano ao público.
Por isso, é fundamental que os profissionais do direito tenham uma boa compreensão das normas éticas estabelecidas pela OAB e que sigam as orientações e limitações impostas, a fim de que possam utilizar o marketing jurídico de forma eficaz e sem ferir os princípios éticos da advocacia.
Em resumo, o marketing jurídico é uma ferramenta poderosa para a promoção da advocacia e para a democratização do acesso à justiça e à informação. Através de estratégias bem elaboradas, os profissionais do direito podem utilizar o marketing digital para ampliar sua visibilidade, aumentar o alcance de seus projetos pro bono, e ainda contribuir para a popularização de informações importantes sobre direitos e deveres da sociedade. No entanto, é preciso utilizar essa ferramenta com responsabilidade e ética, seguindo as normas estabelecidas pela OAB.