Monte a sua carteira de longo prazo no Tesouro Direto (fácil, fácil)
É muito fácil montar uma carteira, um todo, recheado de títulos que nos ajudem a alcançar os nossos objetivos financeiros.
Não importa o seu objetivo: você deve ter em mente que sempre vai precisar do Tesouro como o seu aliado.
Vamos criar algumas carteiras juntos, começando com um jovem que está estudando e que já pretende construir um patrimônio. Nós poderíamos distribuir os aportes da seguinte maneira:
Para reserva de emergência e liquidez, colocamos 35% dos aportes em Tesouro Selic. Já para proteger o patrimônio, nada melhor do que o Tesouro IPCA, mas aqui fizemos mais: deixamos metade dos aportes nessa família de títulos, mas com 20% para o pagamento de juros semestrais, para ajudar nas despesas da faculdade.
E, para complementar a renda já pensando lá na frente, colocamos 15% dos recursos no Tesouro Renda+.
É claro que, com o tempo, essa carteira vai ter que sofrer ajustes. O investidor, no caso, vai terminar a faculdade e daí para frente dará mais ênfase em construir mais e mais patrimônio. Se casar, pode ter que aumentar a reserva de emergência.
Vamos para a próxima. Digamos que você está na casa dos 30 anos e descobriu o Tesouro Direto agora, é casado e tem um filho pequeno.
Com a família maior, continuamos usando bastante o Tesouro Selic para a reserva de emergência. Além disso, o IPCA+ com uma boa taxa nunca é demais. Repare que inserimos uma pequena parte em Tesouro Prefixado para aproveitar, caso a taxa de juros esteja atraente. Mas, com esse título, nós precisamos ter muito cuidado, como já explicamos. Para a aposentadoria, deixamos 15% no Tesouro Renda+, o mesmo montante para a escola do filho.
Vamos para o nosso último exemplo de carteira: um investidor com 45 anos de idade que começou a investir agora no Tesouro. Ele já tem os filhos crescidos e está pensando em mais patrimônio e na aposentadoria.
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Separamos 20% para a liquidez da reserva de emergência, porque essa cobertura sempre precisa existir. Depois, 45% em Tesouro IPCA+ para turbinar o patrimônio, sempre com boas taxas, já que esse é um dos melhores títulos da plataforma.
Depois, aumentamos um pouco o risco com 10% em Tesouro Prefixado, dependendo da taxa e das condições da economia no momento. No final, vamos com 25% para o Renda+, encorpando a aposentadoria. Mas olhe só: caso o investidor esteja em dúvida em relação ao Tesouro Prefixado, é melhor passar esses 10% para o Renda+.
Monte a sua carteira de títulos do Tesouro Direto sempre pensando nas quatro frentes abaixo:
Fizemos apenas três exemplos, mas você entendeu como funciona o mecanismo: precisamos de uma parte para a reserva de emergência, com liquidez. Para isso usamos o Tesouro Selic.
Outra boa parte dos recursos precisam seguir para o IPCA+, com juros semestrais ou não. É esse título que aumenta o nosso patrimônio e nos protege da inflação.
Aqueles com um maior apetite ao risco podem apostar no Prefixado, caso ele apresente taxas de juros interessantes. Se isso não estiver claro, devemos pular para a próxima e última etapa, ou melhor, última parte da carteira.
Nessa última parte, nós focamos, basicamente, naqueles objetivos específicos. Se tenho filho e quero poupar para os seus estudos, aumento os aportes no Educa+. Só que não posso esquecer da minha aposentadoria; por isso, reparto essa última parte com o Renda+.
Agora, se não tenho filhos ou se os meus filhos já estão crescidos, uso todos os recursos desse último bloco com o Renda+, para ser mais feliz quando parar de trabalhar.
Respeitando essas regrinhas que acabamos de explicar, você vai longe com o Tesouro.
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Assessor de Investimento Autonomo
2 mMuito informativo
Mercado Financeiro | Alta Performance | Relacionamento B2C
3 mMuito bom! Montarei a minha.
Head de Conteúdos da MELVER
3 mDescubra como montar uma carteira de títulos no Tesouro Direto.