Capítulo 1: A motivação que moldou meu Perfil
Renato Evangelista

Capítulo 1: A motivação que moldou meu Perfil

Caros amigos.

Um tema que sempre me solicitam em minhas sessões de mentoria é como foi meu processo de mudança profissional para os Estados Unidos e quais os passos que eu recomendaria para meus mentorados que desejam o mesmo.

Para mim, esse assunto é e sempre será apaixonante, pois ele tem vieses de Gerenciamento de Projetos, Empreendedorismo, Gerenciamento de Finanças, Liderança, Networking, Diversidade e Inclusão, Linguística, Gerenciamento de Pessoas e Comunicação, tudo isso regado a pitadas de puro desapego, disciplina, foco, stress e emoções, muitas emoções (roubando os versos do Rei).

Por esse motivo, decidi criar esta Newsletter aqui no LinkedIn, onde eu abordarei os principais tópicos que considero importantes para esse projeto de vida, pois ele está na cabeça de muitos profissionais que desejam seguir os mesmos passos. Caso você seja um deles, não deixe de se inscrever, pois assim receberá um email do LinkedIn todas as vezes que eu postar um novo capítulo.

Tenho a certeza de que há muitos blogs, livros e outras Newsletters similares. Minha intenção aqui é somente compartilhar minha experiência – erros e acertos – onde não há certo ou errado, melhor ou pior, mais sucesso ou menos successo, apenas minha experiência que poderá ser útil para vocês, caso tenham o mesmo objetivo. E isso não será nenhuma biografia: todas as experiências relatadas têm como objetivo final conduzir a uma conclusão de certos “porquês”. 

Sintam-se à vontade de colocar seus comentários, dúvidas ou tópicos que gostariam que eu comentasse e terei o maior prazer em respondê-los.

Espero sinceramente que possa ajudá-los em seus projetos imigratórios (ou dependendo do ponto de vista, migratórios).

E vamos ao Capítulo 1 - A motivação que moldou meu Perfil. Boa leitura !

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Aos 10 anos de idade meus pais me colocaram numa escola de inglês na cidade que morava - Campinas, pois eu não parava de pedir isso a eles (meu irmão e minha irmã mais velhos nunca tiveram tal desejo). A vontade era tanta que não me importava em pegar um ônibus coletivo sozinho, três vezes por semana, para fazer o dito curso. Lembro-me que a primeira pergunta que fiz para a professora foi: “mas eu conseguirei mesmo falar inglês? Conseguirei ler, entender os outros falando?”, e ela rindo me dizia... “claro, claro que sim...”. Não sei de onde veio tanta vontade de aprender outra língua.

Cinco anos após esse pontapé inicial e eu ainda nas aulinhas de inglês (como dizia o saudoso Renato Russo), ganhei de meus pais um dos maiores presentes de minha vida: uma viagem para os Estados Unidos – Miami e Orlando – onde eu pudesse me divertir nos parques temáticos e praticar um pouco do que havia aprendido de inglês. Porém, como nada era fácil, eu iria sozinho - afinal de contas, viajar para cá em 1985 não era nada barato. Nada mau para um adolescente viajar sem o mico dos pais e passear nos parques mais famosos do mundo, torrando o amado inglês... era um “dream coming true”. Miami na época era o ponto das compras e Orlando era a diversão. Não havia vôos de Campinas ou São Paulo diretos para Orlando, então tudo começava em Miami. A viagem foi mágica, um divisor de águas de minha percepção de mundo – havia coisas muito interessantes fora do Brasil, muito mais do que imaginava. E me comunicar em inglês com outras pessoas me fez sentir o dono do mundo.

Essa viagem jamais saiu de minha cabeça e exatos 10 anos depois me dei de presente uma viagem muito parecida, acrescentando Nova Iorque. Essa nova viagem veio para celebrar minha recente graduação em Análise de Sistemas – o futuro seria dos computadores, que eram minha outra paixão. Além de repetir a magia da Flórida, Nova Iorque expandiu ainda mais minha percepção do mundo, pois visitar locais que somente havia visto nos filmes era algo grande... e ainda dirigi aqueles carrões, sem cair em buracos nas ruas. Seria demais viver neste país, não? Ali tudo parecia funcionar tão bem e tudo já era controlado por computadores, a eletrônica pipocava em cada esquina!!! Estava criado meu perfil “migratório” e configurado meu sonho de viver num país que falasse o inglês e que unisse o útil ao agradável e que me proporcionasse novamente todas aquelas experiências (e outras mais).

Aqui termina nosso primeiro capítulo. Ele mostra um pouco das razões pelas quais meu Development Plan, que uniu estudo (língua e graduação) e experiência (viagens), resultaram na pulga atrás da orelha que não me largou até que tudo se concretizasse. Essa motivação e o perfil moldado foram imprescindíveis na tomada de decisão quando a oportunidade maior apareceu. Mas isso será assunto de próximo capítulo: “E agora?!?”.

Deixem seus comentários e perguntas e terei muito prazer em respondê-los.

Lindo texto "Nato" ! A vida é uma aventura mesmo. Muito orgulho de você !

Tássia Silvera

Business Development Manager @ Oracle

2 a

Boaa Renato!! Esperando os próximos! 🤗

Augusto Pires

Cloud, Senior DCIM Engineer

2 a

Parabéns pela iniciativa!!!

Renata Benetti

Estrategista digital | Marketing digital | Lançamentos digitais | Inteligência Artificial | Estratégias de vendas no digital | Consultoria estratégica para empresários | Mentora em marketing com IA

2 a

Sensacional Rê! Muito obrigada por compartilhar sua história, e com ela podemos tirar grandes aprendizados, como: correr sempre atrás dos nossos sonhos. Beijão grande

Maira Nakamura

Delivery Manager at Elastic

2 a

Renato querido! Fiquei emocionada em ler sua história e feliz por nossos caminhos terem se cruzado! Mais que isso, por podermos compartilhar nossos sonhos! Sucesso sempre amigo♥️

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