Motivação: você tem que negociar com seu "cachorrinho"!
“É duro lutar contra um inimigo quando ele tem uma base militar instalada na sua cabeça.” – Sally Kempton.
Melhorando e adaptando o que sugere Sigmund Freud (1856 – 1939), visualizamos quatro Feridas Narcísicas Civilizacionais (inserindo a quarta, uma a mais do que Freud diagnosticou):
Feridas Narcísicas Civilizacionais são descobertas humanas feitas por algum Disruptor, que reduzem a nossa onipotência diante de determinados fenômenos.
Vamos trabalhar na Terceira Ferida Narcísica proposta por Freud: “não controlamos a nossa mente 100%”.
Tal assunto é fortemente baseado na minha experiência pessoal com o meu Projeto de Originalização, reforçada depois com a leitura de autores empreendedores e Excelentistas, que, de alguma forma, falam sobre esse assunto.
A Terceira Ferida Narcísica ajuda bem na análise do fenômeno da Motivação.
Primeiro passo teórico para entender o Fenômeno da Motivação é admitir que não a controlamos totalmente, mas temos que negociar com ela.
De maneira geral, as pessoas têm a FALSA impressão de que podemos nos motivar por qualquer coisa e que temos o controle completo sobre a motivação.
Porém, se usarmos a metáfora poética da Mente Cachorrinho, o que ocorre de fato é que tem coisas que a sua mente “balança o rabinho” e outras não.
Quando você realiza determinadas atividades, a sua Mente Cachorrinho te manda avisos positivos ou negativos: gostei mais ou menos.
Existem algumas métricas para saber se estamos motivados, ou não com determinada atividade:
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Uma boa forma de testar a vontade da nossa Mente Cachorrinho é criar experimentos provisórios, através do Método Ágil para saber se determinada atividade nos motiva, ou não.
Método Ágil é aquele em que se cria pequenos protótipos, rápidos e baratos para testar determinadas hipóteses, que servem não só para testar o cliente, mas também para nossa Taxa de Motivação.
Assim, é preciso entender que, na verdade, temos um “Canil” dentro de nós com diversos “cachorrinhos”, com diferentes demandas.
Alguns “Cachorrinhos” que habitam o “Canil” da nossa mente:
Em cada uma das múltiplas atividades de cada pessoa, nossos Cachorrinhos Mentais balançam mais ou menos o rabinho para cada situação em particular.
Grande parte do que chamamos de autoconhecimento, na verdade, se trata de saber nas diversas áreas da nossa vida o que nos motiva mais ou menos.
Quando nossos cachorrinhos param de balançar o rabo e começam a nos morder e aos outros, é sinal de que alguns ajustes motivacionais precisam ser feitos.
Diria que nós temos cachorrinhos dentro da nossa mente que balançam o rabinho ou mordem, conforme determinadas situações.
Ter uma vida mais saudável, no fundo, é estabelecer uma relação mais equilibrada com os Cachorrinhos da nossa mente.
Quando falamos, assim, em estar mais ou menos motivados na vida, no fundo, estamos nos referindo a como lidamos com os nossos Cachorrinhos Mentais.
É isso, que dizes?
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