Não subestime as nossas crianças.

Não subestime as nossas crianças.

Sempre fiquei receoso em incentivar o meu filhote de 5 anos com jogos eletrônicos, acho que ele é muito novo para receber estímulos para se envolver no mundo dos games. Quem me conhece sabe que eu sou um entusiasta por tecnologia e gasto boas horas de jogatina no meu Xbox One. Há um tempo atrás, tive a agradável surpresa ao quebrar esse receio e ver o interesse do meu pequeno em um jogo de estratégia, onde perco bastante tempo queimando os neurônios. De início passei poucas instruções de como jogar "Unreavel" e fiquei observando o pequenino jogando com suas mãozinhas que mal conseguia pressionar os gatilhos superiores do controle. Confesso que fiquei preocupado que ele pudesse derrubar o controle, já que o troço não é nada barato e eu só pude comprar um até o momento. Depois de um tempo deixando ele se virar sozinho no game, pois tinha travado num trecho de uma fase, fui na cozinha preparar algo pra comer e de lá escutei uma voz imponente dizendo... - Eu consegui passar! (...) Naquele momento eu não liguei e pensei. - Deixa ele achar que passou. E para a minha surpresa quando voltei a sala, não é que ele tinha passado do trecho que eu não conseguia! Custei a acreditar e peguei o controle da mão dele voltando a fase só pra confirmar e o moleque que nunca teve contato com o console já estava todo pomposo me dizendo. -Eu jogo melhor do que você! É mole uma coisa dessa?!
Fiquei muito feliz e orgulhoso por ele. E nesse dia, ele me ensinou uma lição que nunca vou esquecer.

Nunca subestime uma criança. Ela não conhece limites e não tem medo de errar. Acabam crescendo recebendo estímulos negativos e quando adultos a sociedade e organizações querem que pensemos fora da "caixa". Vejo todos os dias noticias de empresas investindo em inovação... Cursos, workshops e palestras nos ensinando o que deveríamos praticar desde criança. Quando paro pra pensar nisso, vejo o quanto somos mal preparados para mundo, principalmente nas escolas e universidades. Mas afinal, de quem é a culpa? Será que podemos culpar os nossos pais que tiveram uma educação mais rispida, sem tanta liberdade numa época muito mais opressora e injusta? Talvez eu não saiba as respostas para essas perguntas ou queira me reservar o direito de não opinar a respeito. Tanto faz! O importante é que estou procurando amadurecer as minhas ideias para não me tornar introspectivo, e, de alguma forma, não incentivar de forma positiva as pessoas ao meu redor. Engraçado de tudo isso é que sempre acreditei que na medida que vamos envelhecendo vamos ficando "burros". E meu filho de certa forma me provou isso... Sem estimulos positivos não evoluímos cognitivamente.

Incentive suas crianças! Influencie com coisas boas e com uma certa cautela para não se tornar algo negativo, como vício por exemplo. Respeite os limites deles. Principalmente com a censura de conteúdos impróprios para a idade. Não incentive a promiscuidade... Tudo tem o seu tempo.

Jedson Souza Cruz

Supervisor técnico regional | Gestão Ágil | Liderança | Segurança Eletrônica |Operacional | Logístico | Gestão de pessoas | Gestão de Processos | Gestão de Indicadores | Gestão de Projetos

8 a

Obrigado, Tiago!

Tiago Campelo

Assistente de infraestrutura no Grupo GNC

8 a

Parabéns para vcs, é isso ai devemos sempre incentivar as crianças!!!

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