“Não tenho tempo para nada”. Será?
Essa é a frase mais comum e dita por 10 entre 10 pessoas que nós (eu, você e metade do mundo) conhecemos. Vivemos cada vez mais angustiados com a quantidade de atribuições que assumimos e, quase sempre, sentimos que não conseguimos executar todas elas da forma como gostaríamos. Além disso, a sensação de que estamos fazendo tudo pela metade vai nos corroendo ao ponto de afetar as nossas emoções. As lacunas deixadas pelas atividades que ficam pela metade nos levam a pensar que não é o tempo que está curto, mas nós é que não temos a capacidade de realizar todos os compromissos, sejam eles profissionais, pessoais ou em potenciais. Pior é quando a gente se bate com uma pessoa que, ao contar a sua rotina equilibrista de exercícios físicos, trabalho – quase sempre dois empregos, para nos deixar mais para baixo – família, viagens, programas divertidos aos fins de semana etc, acaba nos obrigando a fazer mentalmente aquela pergunta: “Como ela consegue dar conta disso tudo?”. Será que é ela uma mega administradora de tempo ou nós é que não estamos conseguindo organizar a nossa agenda?
Muitos vão dizer que a tecnologia é a grande vilã da síndrome do “não tenho tempo para nada”. Vivemos o dia inteiro conectados sendo cobrados pelo nosso chefe, família e amigos. Mas, se a tecnologia veio para facilitar a nossa vida, por que muitos ainda a vê como a grande responsável pelo esgotamento de nosso tempo? É uma pergunta auspiciosa, mas ainda acreditamos que todo esse sentimento do “não sobra tempo” está muito mais na nossa incapacidade de conseguir nos dar limites e planejar a nossa rotina. Ensinamos isso às crianças, mas somos incapazes muitas vezes de executar para o nosso bem - isso quando não pensamos ser uma perda de tempo parar um dia para planejar os próximos sete que estão por vir. Por isso, não adianta ser um(a) super profissional, fazer milhões de cursos, se especializar daquilo ou de outro, se na vida cotidiana tudo parece não fazer sentido pelo simples fato de não conseguir executar tudo que precisas ou gostarias – ou executar sempre às pressas, sacrificando outros setores da vida e tarefas do dia.
Sejamos práticos: tudo é uma questão de ordem, especialmente de prioridade. E estabelecer prioridade é sempre difícil quando se quer fazer tudo. Por isso, o grande passo para pensar nessas “ordens” é mudar o nosso modelo mental de como administrar o nosso tempo, afastando a culpa ou a pressa. Quatro boas atitudes podem te ajudar nessa mudança:
Estabeleça rotina
Planeje as suas tarefas
Não procrastine a execução delas
Avalie os resultados para se sentir produtivo.
Poderíamos incluir um quinto ponto que é: use a tecnologia a favor do seu tempo, não como agente de mudança de rota. Afinal, sentar para escrever aquele artigo que você está devendo é muito menos atraente que ficar no Facebook vendo a vida dos outros passar na sua timeline. Quem duvida disso? Entretanto, acreditem: é possível fazer o artigo e ainda ter tempo de ver a vida dos outros no seu Facebook. E isso não é papo de autoajuda.
Já demos umas dicas sobre como se libertar da procrastinação (adoramos essa palavra!) em um post anterior e agora vamos dar mais uma mãozinha com o workshop “Gestão de Tempo: Organização, métodos e ferramentas”. Serão 4 horas para contarmos um pouco da nossa experiência e dar boas dicas de como minimizar essa síndrome do “falta tempo para tudo”. Veja abaixo todas as informações e esperamos poder te ajudar a eliminar a sensação de caos da sua vida.
Workshop: Gestão de Tempo: organização, métodos e ferramentas
Dia: 20/06/2017, das 18:30h às 22:30h, no Co-Piloto (306/Sul – Brasília)
Inscrições e mais infos: https://goo.gl/1S10Nm
Estão todos convidados. Até lá!
Gerente Comercial | CRM/Digital
7 aMarcelo Gori