Nós neste universo....nós no nosso mundo....nós no nosso núcleo...
A ânsia de todos nós é ser felizes e longevos. A felicidade é subjetiva e pode nos impulsionar a comportamentos colaborativos ou disruptivos socialmente. É uma escolha. Tenho visto na minha jornada de vida, muitos que escolheram pelo individualismo e se deram bem, outros que optaram pela colaboração e o coletivismo e se deram bem. Vi o contrário para ambos os casos também. Observando mais, percebi uma diferença. Os que optaram pelo individualismo nunca estavam satisfeitos, e assim, impactavam cada vez mais negativamente o seu meio, para conseguir o que lhes era importante. E isso os levou à solidão ou ao sentimento de vazio. Os que optaram pela colaboração, mesmo que em algum momento, a conquista não fora plena, apoiaram-se nas pessoas ao seu redor e estas foram receptivas, o que fortalecia o sentimento de pertencer, a confiança e o gosto de conquistar juntos.
Os relacionamentos saudáveis trazem longevidade com positividade. Há quem informe, após residir nove anos no Japão, que lá há longevidade e também muita depressão, por diferentes razões. Todos se exigem demais. No entanto, a longevidade acontece porque há apoio social.
Parece fácil...mas, para que nos sintamos em paz com todos, há a necessidade de confiança, e esse fenômeno depende de tantas coisas...principalmente, depende de cada um de nós.
Como se trata de escolha, fica o convite aqui para que pensemos se queremos seguir sozinhos ou coletivamente, e se a escolha for colaborar, pensar no que é necessário para desenvolver confiança de um para o outro. É necessário responsabilidade nessa reflexão, quando se perguntar o que, individualmente, é feito para essa conquista de confiança. Há credibilidade? Há confiabilidade? Há coerência entre o discurso e o comportamento? Além disso, ter coragem ao perceber que há coisas que são feitas que dificultam a confiança, e decidir se vale mudar ou não. Lembre...é uma escolha. E cada escolha vai gerar um resultado. Resultado que muitos de nós não percebemos que nós mesmos geramos. E que, ao se sentir culpado, coloca-se a culpa, geralmente, fora de si mesmo. E ao jogar fora de si, não encontrando fundamento, para se sentir mais aliviado, o comportamento negativo é repetido na tentativa de provar que está certo. E assim, aumentando a bola de neve....
Há saída sim. Coragem, decidir o que se quer para a vida, perdoar-se e buscar a mudança com base na reflexão individual e no seu propósito de vida.
Denise Manfredi Psicóloga e Neurocoach
Mentora de Lideres - Especialista em Comunicação Assertiva e Inteligência Emocional. Autora dos livros: "Seja Assertivo" e "O Emocional Inteligente"
6 aParabéns Denise. Muito bom seu artigo, boas reflexões . Abraço