Na falta de equidade mulheres precisam conhecer seus direitos
Sendo mulher num país latino, de tradições machistas e misóginas, ou você aprende sobre seus direitos ou estará sempre sujeita a ser vítimizada. Não chegamos à maturidade sem passar pelo assédio, pela discriminação, pela violência - seja ela física ou psicológica tão bem tipificadas pela lei Maria da Penha – nem vamos conseguir entender as diferenças salariais que nos colocam muitas vezes como arrimo de família (IBGE), mas não em pé de igualdade salarial com homens.
Mulheres ganham, em média, 41,5% menos do que homens na mesma função, segundo o Índice de Desenvolvimento de Gênero das Nações Unidas (IDG/PNUD).
É difícil aceitar a condição imposta por uma sociedade que discrimina mais da metade da população (51,1%, PNAD), que não elege suas semelhantes (-20% nos parlamentos brasileiros) e não nos as coloca em cargos de liderança na mesma proporção que homens, mesmo sendo as mulheres as que mais têm estudo e titulação no país (60% das estudantes em graduação e pós).
Somos maioria nas cidades, nas universidades, nas famílias. Nos quatro primeiros meses deste ano, mais de 55 mil crianças foram registradas sem o nome do pai. De acordo com o IBGE, o Brasil tem mais de 11 milhões de mulheres que são as únicas responsáveis pelos cuidados com filhos e filhas. 63% das casas chefiadas por mulheres estão abaixo da linha da pobreza.
Temos o dia 8 de março para refletir sobre essa condição e uma vida inteira para mudar de atitude. Buscamos o equilíbrio. Equidade é uma necessidade social e diz respeito a todas as pessoas que desejam e buscam um mundo melhor. Que as (muitas) notícias compartilhadas relativas ao Dia Internacional da Mulher sirvam para uma tomada de consciência generalizada.
*No texto usei links de algumas reportagens que trazem direitos e informações de gênero.
#diadamulher #equidadedegênero #chooseToChallenge
Palestrante | Colunista | Gestor de Pessoas | LinkedIn Creator | Desenvolvimento de Negócios | Apaixonado por Conectar Pessoas
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Doutora pela USP; Mestra pela UFPR, Especialista pela Universidade de Camerino, Italia. Primeira Mulher Presidente da AASP. Conselheira em Conselhos de Administração.Atuação em direito de familia, sucessões e patrimônio.
1 aDia de consciência e luta!!
Fundador
1 aChris, parabéns pela postagem. Ontem por coincidência estava refletindo com uma amiga sobre o tema. Falamos sobre em um passado não tão distante, "ser normal" ou "fazer do mundo corporativo" aceitar estas situações se a pessoa quisesse uma progressão de carreira. Sinto ventos de mudança na sociedade neste sentido, porém acredito que mais coisas precisam ser feitas e serão. Acredito muito no poder do coletivo. Quanto mais pessoas tomarem consciência e se levantarem contra estes abusos, mais encurralados os agressores ficarão e as mudanças virão. Vamos agir! Grande abraço.
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1 aSou mulher, mãe de uma menina transgênero e ainda observo que as condições de aceitação e igualdade são meras quimeras ridículas de uma luta que ainda não chegou a igualdade. Quero mais? Não! Quero que minha filha ame, estude e trabalhe IGUAL a qualquer outro ser humano. Ouviram? HUMANO!