Networking: a arte de ser interessante sem ser interesseiro

Uma das definições mais surpreendentes que já ouvi sobre o tema foi no Instituto Propagar, o que me fez pensar sobre o tema de maneira mais profunda. O que passava na cabeça do José Ricardo Noronha (propagador da frase) e do Alexandre Caldini quando sintetizou a essência da palavra Networking nesta frase?

Há anos atrás confesso não morrer de amores pela expressão “Networking” por pura ignorância. Acreditava que quando as pessoas diziam fazer Networking, estavam mesmo buscando um meio para um determinado fim. Sendo interesseiro...

O tempo se passou e hoje ao ouvir essa frase, fiz o seguinte questionamento a mim mesmo:

Qual o problema em buscar um meio para um determinado fim?

Não há problema algum, desde que você centralize a coisa certa. E isso tem a ver com ESSÊNCIA e não somente com a CASCA.

Alguém dividi da mesma experiência de comprar um belo morango e ao morder perceber que estava horrível? Enfim... É uma bela analogia quando penso em Networking. Mais importante do que chamar a atenção em uma rede de relacionamento, é manter o interesse com valores genuínos.

Quando olhamos a definição do dicionário vemos:

Interesseiro: aquele que tem por objetivo primordial satisfazer seus próprios interesses, adotando, para este fim, procedimento falsamente sociável com aqueles que lhe possam ser úteis.

Portanto, o que é falso um dia se revelará. Tente SER ao invés de PARECER um profissional interessante. Porque a consequência dessa ação trará admiradores da sua essência, e não da sua casca. A experiência será verdadeira não somente no primeiro contato, mas também em todo relacionamento.

Quando você é interessante sem ser interesseiro, você entende que suas ações não precisam ser pautadas em posições de mercado. Percebe que fazer conexão com um CEO ou com um assistente não faz diferença quando entendemos que toda experiência é válida em nossa trajetória profissional.

Rodrigo Barboza de Aquino