Num cenário economico incerto, o Ecommerce é nossa unica certeza: continuará crescendo, e bem
O ano de 2015 foi recheado de profecias politicas e economicas catastróficas, que minaram mês a mês a confiança do consumidor em comprar, e manter viva a roda do consumo, tão essencial para a manutenção de nossa sociedade capitalista. O balanço anual e do fim de ano do varejo é negativo, onde talvez a queda timida das vendas (divulga-se numeros de 1 a 6% de queda, descontando a inflação) tenha surpreendido a todos que viram seus resultados de vendas e lucros caírem de 10-25% durante o ano, ou seja, esperavam algo ainda pior. Mas os segmentos de consumo que vinham alcançado robustos crescimentos de dois dígitos nos últimos anos, conseguiram equilibrar parte dessa conta, mesmo com as perdas recentes.
Parafraseando o poeta, a "esperança não vem do mar, nem das antenas de TV", vem da Internet, que mesmo num ano de forte recuo de investimentos pelos grandes varejistas, e pelos private equities, que reduziram drasticamente seus investimentos no setor em 2014-2015 (fundiram ou até fecharam operações de ecommerce), e uma busca desesperada pela criação de operações menos deficitárias ou até mais lucrativas. O Ecommerce não perdeu seu fôlego, e manteve um invejável crescimento acima de 25% em 2015. Economias de outros países em recessão nos ultimos anos não conseguiram tal proeza, pois o segmento de Ecommerce sempre foi afetado em igual proporção, ou muito proximo.
Tal fato acontece no Brasil por 4 bons motivos:
- o modelo de negócio do Ecommerce é muito mais adaptável as oscilações economicas do que qualquer outro, se cresce ou decresce rapido. Não se fecha 30% das lojas em poucos meses, se reduz um ecommerce 30%, ou mais, em poucos meses, com muito menos dor. E o contrário é igualmente verdadeiro, apesar do crescimento rápido sempre afetar rentabilidade
- o processo de conversão digital, ou seja, o uso cada vez maior das midias digitais para executar suas experiencias de compra, é algo sem volta, é um movimento organico da sociedade brasileira, muito bem embasado por politicas publicas e privadas, que patrocinam essa conversão
- a participação do Ecommerce nas vendas totais do varejo brasileiro ainda é muito baixa (não ultrapassa os 5%), ou seja, ainda há muito espaço para o consumidor começar a adquirir mais e até novos segmentos de produtos pelos proximos anos, usando algum aparelho digital
- o Ecommerce brasileiro é robusto e maduro o suficiente para ser uma boa alternativa para o consumidor em momentos de crise e de pouca confiança, modelos e ferramentas como Marketplace, Afiliados, e Personalização resolvem muito mais facilmente os desafios de uma compra, com isso ganhe-se tempo, dinheiro, e satisfação
Abaixo são as estimativas de crescimento de vendas B2C no Ecommercce mundial, como no Brasil, basta olhar esse gráfico e ver que não faz o menor sentido ter duvidas quanto a investir mais nessa frente de vendas ao consumidor.
Se os recuos de investimento ou as cobranças de lucratividade estão apoiadas numa estratégia de crescimento sustentável, na média ou acima do mercado, se a empresa está direcionando mais recursos para crescimento dessa frente do que outras em queda, se a empresa possui uma estratégia omnichannel bem estruturada, e com prazos definidos de implementações.... estão indo no caminho certo. Do contrário sua empresa está negligenciando o obvio. Há 15 anos acompanho de perto a evolução desse mercado, e não me decepcionei nenhum ano. Podem fazer seus planos, suas previsões, pois 2016 será ainda melhor.
Especialista SEO | ASO | CRO | E-commerce
8 aÉ disso que precisamos, otimismo baseado em números reais.
HSEQ Coordinator Offshore na Norskan Offshore / Dof Subsea
8 aBom texto caro amigo Roberto Wajnsztok. Os gráficos resumem este texto.
Business Developer | Facilito a monetização de sites e blogs através de anúncios | Responsável pelo desenvolvimento da The Moneytizer em países de língua portuguesa
9 aÓtima leitura.