O auge de Rebeca e a importância de ver o Brasil no topo
Jogos Olímpicos/Instagram

O auge de Rebeca e a importância de ver o Brasil no topo

Duvido que tenha existido algum brasileiro que viu o ouro de Rebeca Andrade, nesta segunda-feira (5), na final do solo da ginástica artística dos Jogos Olímpicos Paris 2024 e não tenha ficado arrepiado com o momento - que teve vários símbolos fantásticos que vão ficar para a história.

  • Rebeca Andrade venceu Simone Biles, considerada a GOAT (Greatest Athlete of All Time, ou Melhor Atleta de Todos os Tempos) da ginástica 
  • No pódio, a brasileira foi reverenciada por Simone Biles e Jordan Chiles, ambos dos Estados Unidos, que se curvaram para ela
  • A bandeira brasileira ocupou o lugar mais alto do pódio, acima de duas bandeiras dos Estados Unidos
  • Rebeca Andrade se tornou a maior medalhista da história do Brasil nos Jogos Olímpicos justamente nesta prova (seis medalhas: um ouro, três pratas e um bronze) 
  • Rebeca ainda quebrou o recorde de pódios em uma mesma edição olímpica (quatro)

Uma mulher. Preta. Que veio da periferia. Maior da história do país nos Jogos Olímpicos. E este é o Brasil que eu quero!

Que a excelência de Rebeca Andrade sirva para mostrar que o Brasil pode (e deve) conquistar mais!

Um breve parênteses: me peguei pensando na rivalidade entre Rebeca Andrade e Simone Biles e comparando com as grandes rivalidades do esporte mundial, como Senna x Prost, Magic x Bird, Messi x Cristiano Ronaldo. Que coisa linda pensar que o bom desempenho de uma sempre leva a outra ao patamar mais alto. Isso é esporte de alto nível na essência!

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