Alexandre Garcia: "O Brasil é um país que gosta de sofrer” - Superminas 2019

Ontem assisti à palestra do jornalista #AlexandreGarcia na #Superminas2019 e ele falou sobre “Perspectivas Econômicas 2019 e Tendências para 2020”. Destacou como o pessimismo predomina no Brasil e que muitas vezes é resultado de perdas de oportunidades de melhorias econômicas e políticas que são colocadas em pauta, porém não são votadas e/ou aplicadas, ou são interrompidas por escândalos de corrupção. O Brasil é um país que gosta de “sofrer”. Para mudar esse rumo é necessária uma reforma cultural. Ele citou que desde 1940 ouve que o “Brasil é o país do futuro”, mas esse futuro não chega nunca?! O crescimento de um país se faz incentivando o investimento e o emprego, e não incentivando o consumo. Segundo ele, algumas coisas que estão em andamento irão contribuir para o crescimento, como a Lei da liberdade econômica – incentivar os pequenos empresários a empreender; a Reforma da Previdência – economia para os cofres públicos e queda da cotação do dólar; privatizações – o estado está presente em 603 empresas; a Reforma Tributária; a Reforma Trabalhista sendo feita aos poucos – desoneração da folha de pagamento para os empresários e redução de impostos. E o que mais o estado brasileiro deve fazer? O estado está “quebrado”, não tem dinheiro para investir, precisa fortalecer a iniciativa privada para que fique no comando da economia do país. Alexandre Garcia também afirmou que o estado deve investir em ensino (educação é com as famílias), em seguranças pública e jurídica. Deu o exemplo do governo de Cingapura que fez exatamente isso e levantou o país.

Falou também sobre os pilares que devem formar a base de um jornalista: isenção, neutralidade, veracidade, clareza, objetividade, credibilidade. Destacou que qualquer notícia recebida, devemos ler com os “quatro pés atrás”. Temos que respeitar a diversidade de pensamento, torcer a favor do país e não por partido político ou por presidente. Nós, brasileiros, devemos ser otimistas e entusiasmados, olhar para frente, para assim deslancharmos.