O CHATGPT e a "guerra" pela IA.

A competição na indústria da tecnologia está cada vez mais intensa, com várias grandes empresas da alta tecnologia disputando uma posição dominante. Google e Microsoft são dois dos principais players nesta "guerra" pelo domínio da IA. 

O Google trabalha em IA há vários anos e fez grandes avanços no desenvolvimento de aprendizado de máquina e processamento de linguagem natural. O recente anúncio da empresa de seu próprio chatbot, o Bard, é visto como uma resposta à crescente popularidade do ChatGPT, a nova “sensação do momento” da OpenAI. A Microsoft, por outro lado, fez um investimento significativo no OpenAI, prometendo um aporte de aproximadamente US$10 Bilhões na startup nos próximos meses, declarando a sua intenção de integrar o ChatGPT em seu mecanismo de busca, o Bing. O CGPT atingiu 100 milhões de usuários ativos mensais em janeiro deste ano, tornando-se o app de crescimento mais rápido da história.

A principal preocupação da Google, além do explosivo crescimento da startup, é a possível substituição do Google Search pelos robôs da empresa concorrente, já que oferecem informações mais rápidas e precisas. A IBM e o Facebook, também estão investindo pesadamente em pesquisa e desenvolvimento de IA. O objetivo dessas empresas, é utilizá-la para melhorar os produtos e serviços existentes, já que as aplicações potenciais dos robôs são vastas, variando de processamento de linguagem natural, reconhecimento de fala a reconhecimento de imagem, visão computacional e habilidades de escrita. A competição na indústria da Inteligência Artificial aquecerá nos próximos anos, com o pioneirismo das Big Techs.

No Brasil, são esperados impactos positivos na economia com a inserção da Artificial Intelligence, podendo melhorar na automatização de sistemas operacionais, aumento na produtividade e geração de emprego (voltados a robótica, indústria tech e cybersecurity) a médio e longo prazo. Uma pesquisa feita pela FrontierView, patrocinada pela Microsoft, aponta que a adoção em massa pela inteligência artificial pode adicionar 4,2 pontos percentuais de crescimento ao PIB do Brasil até 2030.

A pergunta fica: será que estamos preparados para essa mudança?