O consumidor atual já pode ser chamado de 5.0?
Não dá mais para pensarmos em um consumidor dentro de uma caixa, as pessoas hoje criam e buscam suas próprias identidades.
Quando se pensa em consumidor para nossos produtos e serviços, o que começamos a aprender em conceitos de marketing são classe social, idade, sexo, comportamentos psicológicos, região onde habitam, por exemplo.
"Isso ainda é pensado, mas com lente de aumento", como traz o autor e professor Gabriel Rossi.
“ Hoje, o consumidor é ageless, cool, em busca da simplicidade no meio de tanta complexidade, austero, ávido pela experiência autêntica, uma mistura de gerações que classificam o consumo em transversal”, ressalta Rossi.
Faz muito mais sentido para as marcas e empreendedores segmentar seu consumo por hábitos e lifestyles do que por qualquer outra característica, assim, encontramos um grande mix de pessoas de diferentes idades, regiões, sexos e classes sociais, onde identificamos o consumo transversal.
Enquanto consumimos, buscamos significados, pessoas que pensam como nós e que batalham por um sentido maior que vai muito além da compra por comprar, que aliás, está com um processo muito mais longo pela tecnologia e acessibilidade às informações atuais e ao boca a boca que se consegue nas características dos produtos e reais entregas que eles nos proporcionam.
Digo que o processo de compra está mais longo porque hoje, antes de passar o dinheiro de plástico ou digital, perguntamos mais, pesquisamos em várias referências e até pedimos para testar por um tempo, sem a obrigatoriedade de compra.
Por isso as empresas e marcas e empreendedores devem simplificar ainda mais a comunicação com o público-alvo, entender melhor o que eles fazem em seu dia a dia e como seus produtos e serviços resolverão problemas diários, além, de em suma, impactar o ambiente ambiental e socialmente, de uma forma ou de outra.
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Por estarmos em uma era de mudanças mundiais, estamos em busca do que nos traz felicidade.
O consumo, que na década de 20 comprava o que se tinha, passou pela década de 60 com o boom da publicidade e despertar de desejos, entrou nos anos 2000 como globalizado pela internet, se afirmou em meados de 2016 pela busca em ser único, e sim, entra na etapa 5.0 querendo que seus sentidos sejam aguçados para reagir, pede por mais transparência, empatia e comprometimento, e tem por conjunto pessoas que são ao mesmo tempo produtoras, consumidoras e influenciadoras.
Hoje, consumimos juntos, assim como trabalhamos juntos e estamos em busca de morar juntos, nos conceitos we made, we work, we live, com alguns mais e outros menos aderindo à esta tendência.
Tudo que sentimos compartilhamos. Nossas histórias são temas para nossas redes sociais, que significam o atual glamour e remetem às tradições que trazemos.
Na comunicação transmitimos o que conhecemos, porque sabemos que o produto em si virou commodity.
Enquanto consumidores queremos um conceito, uma visão, literalmente um estilo de vida que simbolize o que acreditamos e vivemos.
Por isso, o consumidor atual já pode ser chamado de 5.0, e é nossa obrigação, enquanto especialistas em marketing e mercado de luxo, buscarmos consumir para vender como ele, sem encontrar dificuldades. O segredo é entendermos os diferentes lifestyles!
Conheça uma série inédita sobre Pós-Luxo que construí junto ao Marina Beach Towers em Balneário Camboriú/SC, único empreendimento na América Latina com uma Marina exclusiva aos seus moradores e oficialmente apoiador do projeto Mares Limpos da ONU Meio Ambiente.
Sociólogo e Mestre em Consumo e Comunicação | Keynote Speaker | TEDx | Professor Universitário (USP- ESALQ e ESPM) | Membro do Comitê de Ética em Pesquisa da ESPM | Empreendo
4 aObrigado pela citação e por compartilhar algumas das minhas ideias nesse belo texto, Adriano. Abs
Captação de recursos Finep e BNDES. Palestrante e Fundador na Preciso Inovar Agora. Lei do Bem. Lei de Informática.
5 aLanço hoje oficialmente o consumidor 10.0! E também indústria 10.0 ...😁😁