O custo do medo ao apresentar
Convenhamos, o ambiente de trabalho no Brasil não é propício para falar.
Não me refiro apenas ao momento atual, de recessão, onde todos se sentem contra a parede. Me refiro à tendencia para o silêncio que impera nos ambientes de trabalho mesmo em épocas mais lisonjeiras, como esta aqui, quando os dados foram colhidos entre mais de 170 executivos paulistas que assim respondiam à pergunta,
No trabalho, sentes que podes falar o que pensas?
Mesmo nessa época, aquela do Cristo redentor levantando voo na capa do The Economist, apenas o CEO dizia nunca precisar de guardar as suas opiniões. Mesmo assim, apenas a metade dos CEOs dizia sempre falar o que pensa.
Pior, a proporção das pessoas que diz sempre poder falar o que pensa declina com a hierarquia! Imagina o que isso custa em termos de inovação! Ou imagina o que isso significa na capacidade da empresa se defender de ameaças que ninguém tem a liberdade de anunciar!
Onde começa o medo organizacional que susta a troca de idéias, e onde termina o medo individual ao falar em público?
Quanto ao primeiro ajudar é difícil, mas é possível. Mas, quanto ao segundo, com um grupo de colegas algo podemos fazer por você e a sua empresa: desenvolvendo as competências necessárias para apresentar com eficacia e até com alegria.
Sem apresentações mal há gestão; e com apresentações ruins a gestão será má.
Sabemos como ajudar, clique aqui.
Para você saber mais nos procure, por aqui mesmo ou aqui, que é melhor.
Chief Officer
8 aComo sempre, incrível!!!
The Dutch have a saying: "in the flower bed, only the foolish tulip puts its head above the others for fear of being cut down by the gardener." Talvez o mesmo jardineiro está de visita no Brasil. Artigo revela muito bem a pobreza de "workplace democracy."