O EAD é mesmo o FUTURO?

Em constante expansão e a partir de novas aberturas do Ministério da Educação e Cultura, não tem como não falar de Educação a Distância no Brasil, quando se fala em educação. O setor de Educação no país globalizou, grandes empresas do exterior vieram e fizeram aquisições milionárias e não param por ai, nos últimos anos constantemente ouvimos essas negociações pelas mídias.  O Ensino Superior, englobando Graduação e Pós-Graduação, no Brasil cresce em ritmo mais acelerado ainda e a modalidade a distância é a principal pilar desse crescimento.

A principal fonte de dados sobre educação no Brasil, o Censo da Educação Superior, realizado pelo Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP, em 2016, demonstra que o Ensino Superior Presencial teve um crescimento de 2,2% nas matrículas, enquanto o Ensino Superior a Distância – EAD teve expansão de mais de 20% nos últimos 2 anos.

Nos primeiros três meses de 2016, a modalidade a distância estava correspondendo ao crescimento de 17,4 % da quantidade total de matrículas no Ensino Superior, sendo que as grandes instituições privadas eram as líderes na oferta desse segmento.

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Esses dados não são mais segredos para nenhuma instituição e também não uma particularidade de grandes centros e cidades industriais, o EAD está em todos os lugares do Brasil, na cidade pequena e na grande. Infelizmente já existe uma briga por preços nessa modalidade que pões em risco a qualidade dos cursos oferecidos. A modalidade online possui uma representatividade de 26% da Educação Superior no Brasil.

Atualmente a maior desenvolvedora de conteúdo e tecnologia de qualidade para ensino superior EAD, a Sagah, efetuou uma pesquisa que afirma que o Ensino Superior a Distância corresponderá, em 2023, a 51% do mercado, com o número de vagas para Ensino a Distância superior ao de cursos presenciais.

A escolha por Especializações também aumentou muito na modalidade online, uma vez que muitos egressos já estão inseridos no mercado de trabalho sem condições de disponibilizarem tempo para uma pós-graduação presencial. A Pós-Graduação na modalidade EAD já é uma realidade com mais adeptos no Brasil. A quantidade de estudantes que cursam a Pós-Graduação na modalidade digital aumentou significativamente, passou de 10%, em 2014, para 38%, as especializações com títulos de MBA saltaram de 4% para 28%, segundo relato  da Catho realizada, em 2017, com 5.000 profissionais brasileiros.

Mas mesmo com toda essa revolução no EAD, quem pensa apenas presencial e EAD, está um passo atrás. No mês de Junho de 2018, o primeiro grupo de instituições privadas de ensino superior, organizado pelo STHEM Brasil, consorcio focado em inovação acadêmica, viajou para a Finlândia com foco em estudar as metodologias de aprendizagem utilizadas e pensadas para o Século XXI, e foi comprovado que o futuro é o Ensino Híbrido. Para que a aprendizagem seja realmente significativa o ensino deve ter metodologias ativas para que a aprendizagem faça sentido e essa situação acontece no ensino Híbrido.

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Lógico que não foi preciso que viajassem para lá para entender isso, mas talvez para comprovar e trazer mais formas disruptivas de desenvolver aprendizagem verdadeira, autêntica e significativa. Essa visita foi tão importante que além de desenvolver os profissionais das instituições e trazer para o Brasil essa expertise, dessa visita também saíram projetos inovadores com bases internacionais que poderão mudar o rumo da educação no país, e não é exagero. Esse mesmo grupo que foi para a Finlândia, fará uma apresentação de seus respectivos projetos para melhorar a educação do Brasil, para o atual Ministro da Educação em uma reunião em Brasília – DF.   

Essa iniciativa mostra que enquanto algumas instituições estão brigando por mercado através de preço, outras estão com uma proposta mais focada na aprendizagem do aluno.

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