O Futuro das empresas com a Realidade Aumentada

O Futuro das empresas com a Realidade Aumentada

Realidade Aumentada e as oportunidades da tecnologia estão mais perto do que imaginamos. Aprenda como aproveitá-las

Foi realizado uma análise mais detalhada sobre o fenômeno do Pokémon Go. Nesse artigo, foi mostrado que o sucesso do jogo foi tudo, menos casual. E que, na jornada de vinte anos que John Hanke levou para desenvolver o aplicativo, há inúmeros aprendizados inspiradores para a sua gestão.

Você já deve ter ouvido por aí, Pokémon Go se tornou também um case no campo da Realidade Aumentada. Inicialmente criticada, a integração entre virtual e real tem trazido resultados elogiados por profissionais de áreas bastante diversas. Afinal, pessoas desconhecidas estão saindo dos sofás para conversar, congregar e elaborar estratégias de caça às famosas criaturinhas. O jogo é um ótimo exemplo de como a Realidade Aumentada tem transformado gestões e mercados.

Essa é uma tendência que ganhando seu lugar, e que nós precisamos conhecer melhor, para entender do que realmente se trata.

Realidade Aumentada é o nome dado à sobreposição de objetos e imagens no ambiente virtual por meio de algum dispositivo tecnológico. Ou, de uma forma mais simples, é a tecnologia que permite que o mundo virtual seja misturado ao real. Ela tende a abrir novas dimensões na maneira como executamos tarefas, ou mesmo aquelas que incumbimos às máquinas. Exatamente o que acontece com os jogadores de Pokémon Go.

A Realidade Aumentada consegue promover a interação diferente do usuário com o objeto e com o meio.Novas experiências e novos conteúdos podem ser gerados com o uso da tecnologia. De acordo com um artigo do Sebrae, o mercado publicitário é o maior consumidor dessa tecnologia, mas as tendências apontam para outros possíveis mercados em expansão, como os de educação, entretenimento, turismo e varejo.

Em 2015, as promessas da tecnologia já eram tentadoras. Muitos equipamentos de hardware foram anunciados, e alguns conteúdos até foram disponibilizados. No entanto, 2016 vem se provando como o ano da Realidade Aumentada.

Atualmente, alguns dos equipamentos anunciados estão chegando às mãos de poucos consumidores, e os conteúdos desenvolvidos vêm proporcionando experiências únicas para um público que anseia por novidades. Diante do atual cenário, certas tendências vêm sendo observadas por nós. Algumas delas podem trazer grandes oportunidades, e é por isso que nós precisamos conhecê-las:

1. A primeira dose é de graça

De acordo com este artigo do AR Blog, os consumidores não terão de pagar pelas primeiras experiências com a tecnologia de Realidade Aumentada. Referindo-se especificamente aos headsets que proporcionam a experiência mais imersiva, o patrocínio de grandes empresas vem impulsionando o desejo inicial e a adoção por parte de mercados.

Especialistas afirmam que, após esses contatos iniciais, a tendência é que os consumidores se mostrem muito interessados em pagar por experiências de alta qualidade em Realidade Aumentada. “Os usuários percebem imediatamente o potencial já no primeiro minuto, quando movimentam a cabeça. Eles se dão conta instantaneamente, que estão sendo transportados para outro nicho, afirma Brian Blau, analista da Gartner, empresa de consultoria.

2. Conteúdo é a parte mais importante do todo

Os dispositivos são incríveis, é fato; mas, sem o conteúdo adequado, não servirão para muita coisa. Para garantir que os consumidores não se frustrem, os desenvolvedores dos aparelhos estão altamente motivados a encorajar a criação de conteúdos de qualidade satisfatória. E isso tem sido observado principalmente na indústria dos games, da mídia e até mesmo do varejo.

A boa notícia é a de que esses esforços vêm dando um bom resultado. Não apenas pelo número de aplicativos utilizando Realidade Aumentada, que aumenta cada vez mais, mas pela forma como isso vem sendo feito. O próprio jogo de John Hanke usa de forma exemplar os recursos de smartphones para promover aquela mistura entre real e virtual.

3. A TV e o cinema estão de olho

As indústrias da TV e do cinema estão sempre em busca de novas formas de “bombar” seus produtos. E é claro que a Realidade Aumentada já entrou neste radar. A ação desenvolvida para “Perdido em Marte”, pela Fox, é um ótimo exemplo. O espectador é literalmente colocado nos “sapatos” do desafortunado astronauta  interpretado por Matt Damon.

Outros casos, como os de “Ghost in the Shell,” “Assassin’s Creed,” e a sequência de “Independence Day”, também trazem experiências de vídeos em 360o em seus lançamentos, mas a inovação na publicidade e na mídia está só começando. Os grandes estúdios estão investindo pesado em Realidade Aumentada, e os primeiros experimentos vem gerando resenhas cheias de entusiasmo de audiências e críticos. Grandes novidades virão, e num futuro bem mais próximo do que imaginamos. Mas, e por aqui?

No Brasil, startups já vêm explorando as possibilidades oferecidas pela Realidade Aumentada. E vale a pena conhecer algumas delas, até para provar que as inovações da tecnologia não estão tão distantes assim:

  • A Digital Illusions, desenvolvedora do aplicativo Ar.on, que adiciona, a objetos, novas possibilidades de interação e de conteúdo. Com ele, um anúncio em uma revista pode se tornar uma nova plataforma interativa com o consumidor, por exemplo;
  • Eruga: Startup da área de educação. Utilizando um dispositivo que pode ser um smartphone, tablet ou smart glass, o aluno aprende por meio de um livro didático interativo, gamificado e em três dimensões.

Como podemos notar, quando se trata de Realidade Aumentada, ainda há muito para ser explorado. As oportunidades estão apenas começando a surgir, e vale ficar atento a elas.

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