Realidade aumentada

Realidade aumentada

Segundo o Wikipedia, realidade aumentada é a integração de informações virtuais com a visualizações do mundo real. Não é um conceito extremamente novo, mas com a evolução de celulares e tablets com câmeras, aparelho de GPS e acelerômetros, é um conceito que está a cada dia mais palpável.

Um aplicativo de realidade aumentada que se popularizou recentemente foi o Pokemon Go, jogo para celulares onde o objetivo era capturar os Pokemon (monstrinhos virtuais, para a geração mais antiga). Esses monstrinhos estão espalhados pelo mundo todo, fazendo com que os jogadores caminhem pela cidade à sua procura. Quando o jogador encontra um Pokemon, ele tem a chance de tentar capturá-lo, arremessando uma Pokebola.

Se você não entendeu nada do que eu falei, não tem problema, o importante é perceber que ao tentar capturar um Pokemon, ele aparece no seu celular como se estivesse na sua frente, pois o jogo utiliza as imagens da câmera para misturar o real e o virtual, criando assim, a realidade aumentada.

Mas essa tecnologia não é algo que sirva apenas para jogos, ela já é usada em muitos outros lugares, softwares profissionais inclusive. Já existem aplicativos utilizando essa tecnologia para facilitar a vida de engenheiros, arquitetos, médicos e muitos outros profissionais de diversas áreas de atuação, mas acredito que nenhuma área será tão influenciada e beneficiada quanto a de educação. A realidade aumentada permite às pessoas enxergarem algo não visível a olho nu, ou que é dificilmente representado em um quadro negro.

Recentemente foi lançada uma camisa que utiliza realidade aumentada, com ela é possível ver na tela do seu celular os órgãos, tecidos e ossos da pessoa que está utilizando a camisa, podendo isolar algum sistema específico como o respiratório ou o digestivo e fazer cortes nos órgãos, para visualizar a parte interna de um coração batendo, por exemplo.

Quando eu estudei Cálculo 3 e Geometria na faculdade, era necessário representar no quadro negro (um plano 2D) figuras como elipsoides e paraboloides hiperbólicas (figuras 3D). Com a ajuda dessa tecnologia, é possível ver essas figuras em um espaço realmente tridimensional, com a oportunidade de girar, aproximar e cortar as figuras. Isso facilita não só a vida dos alunos, mas também dos professores na hora da explicação.


O aplicativo GeoGebra, mostrado no vídeo abaixo, mostra bem isso. Uma superfície ondulada que seria quase impossível de ser desenhada em um quadro negro, mas com o auxílio de um dispositivo que todos tem no bolso, é facilmente visualizada.

Qual a sua opinião sobre a inclusão de ferramentas digitais no ambiente de trabalho e na sala de aula?

Muito legal

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