O futuro do trabalho e a força do salário emocional
Já não é mais novidade o quanto a pandemia acelerou o futuro: telemedicina, trabalho remoto, flexibilização dos formatos de contratação e muito mais ênfase no salário emocional.
Fora toda questão econômica e do âmbito de saúde pública, o tempo que passamos dentro de casa nos permitiu repensar a nossa relação com o trabalho e hoje muitos profissionais enxergam com mais clareza aquilo que realmente importa.
Neste sentido o “salário emocional” entra na conta com um peso muito maior.
Talvez seja a primeira vez que o brasileiro consegue recusar sem culpa propostas salariais ambiciosas e/ou a oportunidade de retornar ao mercado com uma posição que exija distanciamento da sua família. É isto mesmo, produção! Muita gente recusando (excelentes) oportunidades e valorizando o simples.
Afinal, quanto vale você levar e buscar seu filho da escola? Ou ainda estar perto e poder desfrutar da cia para o almoço daqueles que mais ama?
Quanto você pagaria por ter passado mais tempo com um parente já falecido?
Penso aqui e não consigo precificar...
Creio que foi um aprendizado necessário e que muitos executivos simplificaram suas vidas e hoje não abrirão mão da qualidade de vida construída neste tempo.
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Portanto, as empresas que entenderem que o jogo está mudando e investirem em políticas que preservem o componente emocional da remuneração serão mais competitivas, pois os verdadeiros talentos têm hoje mais clareza dos seus anseios e estão aprendendo com muito mais força a dizer NÃO.
Além do salário emocional e da flexibilização da jornada, uma das tendências é o programa de benefícios flexíveis. Afinal, a ciência já nos comprova o quanto somos motivados por fatores diferenciados e a empresa que conseguir entender e aplicar isso terá muito mais capacidade de retenção de talentos. E claro que o fator humano é um dos fatores mais significativos para a lucratividade das empresas.
Precisamos entender isso, não só RHs, mas principalmente quem tem caneta para alavancar mudanças culturais dentro das organizações. Se o board da sua empresa não compactua desta percepção, tenha certeza de que estão deixando dinheiro na mesa.
Se quiser mais material sobre este tema: vídeos e textos digite EU QUERO nos comentários.
Taís Targa - Psicóloga, Coach, Mestre em Educação, Job Hunter, Especialista em Recolocação e Carreira. Reconhecida como uma das 15 brasileiras que mais influenciaram o LinkedIn em 2016 – LinkedIn Top Voices. Vlogueira, palestrante, escritora, viciada em redes sociais e empreendedora. Diretora da empresa TTarga Carreira e Recolocação. Autora do livro "Você de Emprego Novo" - Editora Évora e professora de pós graduação na FIA online.
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1 aÉrica Lucera
Administrador em Formação | Monitor de Curso de Desenvolvimento em Eneagrama | Atendimento ao Cliente | Auxiliar Administrativo
2 aTais Targa Muito bom, tenho interesse de ler mais sobre o assunto.
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2 aExcelente Tais, este ponto precisa ser levado em consideração. Muita atenção aos sinais.
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2 aMatéria necessária!
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2 aMuito bom, Tais 😀