O novo "normal". Boas notícias!

Nesta fase de incerteza em que o fator medo se apodera de alguns nós, torna-se urgente contrair o padrão que estamos a construir nas nossas mentes cansadas deste “mais do mesmo”, agora com fim à vista.

Teremos que fazer “logout” e um novo “login”, porque em contrário o arco iris que vemos espelhado nas janelas das casas, desenhadas pela ingenuidade das nossas crianças, vai desvanecer. Coragem!

Nós adultos precisamos de ser realistas, não, não vai ficar tudo bem! Lamento, há variáveis que vieram para ficar e qui ça para bem melhor.

Este acontecimento nada positivo para o mundo e fundamentalmente para a economia, veio obrigar as empresas a repensar uma nova forma de trabalhar, com o propósito de salvaguardar a vida dos seus colaboradores e dos demais, aderiram sem hesitar. Parabéns!

O estigma do “home office” para algumas empresas com uma mentalidade mais tradicional, foi abruptamente imposto. Esta mudança de paradigma vai obrigar as lideranças “old school” a repensar o seu padrão. Afinal o que é realmente importante as horas trabalhadas ou os resultados esperados? Como é medida a produtividade de um colaborador? Pelo número de horas ou pelos seus resultados? O “presentismo” vai deixar de ser fundamental, embora necessário, tech and touch na medida certa.

As empresas vão analisar e repensar as suas estratégias e os seus custos, os colaboradores, esses irão valorizar os pequenos gestos dos seus líderes, que têm um significado poderoso para a sua motivação e retenção, sim, porque 85% do engagement dos colaboradores nas organizações é definida pelo comportamento dos líderes para com a sua equipa.

O líder de uma organização ou de uma pequena equipa, vai ser posto à prova. Boas notícias! Vamos conseguir distinguir os “falsos” líderes dos genuínos, que levam a sua equipa com um propósito e fazem a diferença no empenho e dedicação dos seus colaboradores, conseguindo envolvê-los nos objetivos definidos para a empresa. Good news!

Agora o papel da liderança terá um valor ainda maior, mais do que nunca, vai distinguir-se o bom do “mais ou menos”. Na época da outra senhora o chefe impunha e a cooperação com base no medo existia. Atualmente o líder terá que ser próximo, cooperativo e trabalhar o empowerment dos seus colaboradores, estes últimos vão vingar nesta nova era digital e acompanhar sem receios esta nova fase.

E porque é possível estarmos juntos remotamente, a tecnologia brindou-nos com plataformas que permitem não só trabalhar mas também partilhar, como se estivéssemos lado a lado. O papel do líder é pilotar remotamente os momentos de trabalho e de partilha, de cumplicidade e gargalhadas…

Novos líderes, para esta nova era! Esperam-se… Boas Notícias!

 E o que vem aí?

• Valorização do nosso tempo.
• Empenho e dedicação, pois foi tanto o medo de "perder" o emprego.
• Menor presença nas filas de trânsito intermináveis.
• Mais presentes na vida de quem é realmente importante, que se traduzirá num benefício geral para as pessoas como seres individuais e para as empresas. Com trabalhadores mais "felizes", logo mais comprometidos e envolvidos, portanto mais produtivos.

 E no fim sim, tudo vai ficar bem! Boas notícias!