O Novo Velho Consumo
A produção só existe porque existe o consumo. Se eu não mudar minha forma de consumir a indústria não vai mudar a forma como produz
Esse foi um insight que eu tive durante o Fashion Revolution, enquanto participava de um talk sobre produção sustentável de moda. Naquele momento eu tentava pensar em um meio de influenciar a produção de moda e vi que alguma lei ainda funciona por aqui: a lei de mercado!
Não é segredo para ninguém que a indústria da moda é uma das que mais impacta no planeta. Estimasse que está no TOP 5 das indústrias mais poluentes da atualidade, isso sem falar na questão social, no abuso dos recursos naturais e humanos.
O consumo consciente e sustentável é tendência, isso é fato, mas a velocidade dessa transformação de mercado ainda não é a que gostaríamos de presenciar. Pra ser sustentável e consciente é muito difícil que não estejamos falando de produção local, pois a logística da indústria da moda é uma máquina de poluir e devastar. Mas será que é essa a única opção que temos?
Para mostrar que já existem outras formas, selecionei dois eventos que acontecerão em Curitiba e que vão te ajudar a fazer parte dessa transformação! Vem comigo, no caminho eu explico!
Em junho acontece o bazar de trocas da T-shirt My Best, que no dia 01/Jun fará um dia de trocas. Para participar você deve selecionar 10 peças( podem ser roupas, sapatos, acessórios, objetos de decoração e livros). Fotografe cada peça, determine o valor, coloque uma breve descrição e envie essas fotos até o dia 26/Mai para o hello@tshirtmybest.com.br ou no direct da marca. No dia 01/Jun é só aparecer e praticar o desapego. Saiba mais no Instagram @tshirtmybest
Em Agosto acontece a segunda edição do Reuse moda Reversa. Funciona assim: Você agenda um horário onde seus itens serão avaliados e trocadas por moedas Reuse (Moeda paralela! Uma mudança significativa no sistema). No dia do evento você utiliza essas moedas para fazer suas compras/ trocas. Saiba mais no Instagram @reusemodareversa
Vale lembrar que estamos falando de novas formas de consumo, e isso não significa que as antigas devem ser abolidas. O que estou falando aqui é de criar um ecossistema da moda mais saudável, colaborativo e participativo. Não precisamos mudar o mundo agora, mas se conseguirmos mudar nossos hábitos nas pequenas coisas, já é um progresso, não é mesmo?