O Palmeiras em 2022

Apesar de escrever sobre negócios, pesquisa de mercado e comportamento do consumidor, hoje vou aproveitar a véspera de feriado para falar sobre algo mais leve e que gosto muito: o futebol e o meu time, o Palmeiras.

O ano de 2021 está quase acabando, o time se prepara para jogar a grande final da Libertadores, mas entre torcedores muito já se fala em 2022, isso porque Leila Pereira, presidente da Crefisa, deve ser a nova mandatária, e isso inspira a confiança de uma gestão mais moderna e da renovação do elenco, montando um time ainda mais competitivo.

O torcedor do Palmeiras tem a fama de ser corneteiro, a chamada turma do amendoim, e por isso listas de dispensa sempre aparecem, incluindo absurdos como os nomes do zagueiro Luan, o lateral Marcos Rocha, Gustavo Scarpa, Rafael Veiga e até, pasmem, Rony, eleito o segundo melhor jogador da Libertadores de 2020, vencida pelo Palmeiras.

Mas é fato que o time pode crescer com algumas chegadas e algumas saídas, mas ambos os movimentos precisam ser certeiros, para não encher o time de jogadores com nível muito parecido com o que já se tem, nem dispensar peças importantes só por birra da torcida.

Comecemos com as saídas. A maioria dos jogadores do Palmeiras é de excelente nível, então a lista que faço a seguir é gerada por motivos diferentes, como excesso de jogadores na posição, necessidade de elevar a qualidade no setor, idade, e até conflitos aparentemente indissolúveis com a torcida.

Seriam 9 nomes: Jailson, Mayke, Kuscevic, Victor Luis, Danilo Barbosa, Lucas Lima, atualmente emprestado ao Fortaleza, Breno Lopes, Dayverson e Luis Adriano. Esse último poderia ser mantido, caso fizesse boas partidas e consequentemente as pazes com a torcida, mas vamos seguir dessa forma.

Para substituir tais saídas, seriam 5 chegadas, mas esse perfil precisa ser muito bem definido. Já se falou da contratação de Jean Pierre do Grêmio ou Ademir do América, mas tais jogadores são muito parecidos com o que se tem no elenco, e não mudariam o tal “patamar” do time, os jogadores contratados precisariam ser efetivamente diferenciados, mais qualidade e menos quantidade.

Seriam 3 titulares, um lateral direito, um zagueiro e um centroavante, e dois reservas, um goleiro e mais um centroavante.

Eu vou citar nomes de cinco jogadores que entendo que se encaixam nesse perfil, mas para exemplificar o tipo de atleta que penso ser interessante, podem ser outros nomes, mas que tenham esse nível.

Os titulares: o lateral Rafinha, o zagueiro Pedro Geromel, ambos do Grêmio, e o centroavante Pedro, do Flamengo. Os reservas: o goleiro Santos, do Athlético Paranaense, e o centroavante Borja, do próprio Palmeiras emprestado ao Grêmio.

Dessa forma, o time poderia ser montado num 4-4-2, Weverton, Rafinha, Jeromel, Gomes e Piquerez, Felipe Melo, Zé Rafael, Scarpa e Veiga, Dudu e Pedro! Grande time hein? Uma variação poderia ser feita para um 4-3-3, substituindo um dos meias, Scarpa ou Veiga, por mais um atacante de velocidade, como Rony, Wesley ou Veron, provavelmente nessa ordem de preferência.

O importante é que ambos os movimentos sejam feitos de forma concatenada, o que é difícil, por exemplo, se Luis Adriano se recuperar, basta trazer um centroavante, o titular no caso.

É fácil? Certamente não, mas a presença de Leila Pereira a partir do final do ano à frente da instituição permite sonhar com essa evolução.

Saudações