O papel dos outros na minha mini autobiografia

O papel dos outros na minha mini autobiografia

Em Agosto, completo 7 anos de hotelaria, demorei algum tempo para me inserir no mercado e conseguir iniciar dentro do que esperava quando fiz a faculdade: trabalhar em navio de cruzeiro.

Foram alguns meses de um único contrato para descobrir que aquela loucura não era a minha praia. A experiência é indescritível, sem dúvidas. Dormir em um país e acordar em outro e ter como quintal os mais belos lugares do mundo é formidável e eu recomendo, aos aventureiros de plantão.

Do navio de cruzeiro para um rede internacional foi um pulo e lá estava eu, mais uma vez onde gostaria de estar, processos e procedimentos delineados, perfil de público bem específico e um dos mais difíceis também, na maioria, grandes profissionais e referências em suas áreas que vinham ao Brasil, morar e compartilhar seu conhecimento.

Após uma mudança de Estado e busca por qualidade de vida, trabalhei em outras 3 empresas hoteleiras, sendo 2 grandes redes da região, novos públicos e uma cultura bem diferente. E foi dentro dessa cultura que eu me desenvolvi e consegui conquistar alguns degraus tão almejados.

E na revisão desses anos, o que se torna cada dia mais claro e conecta todas essas experiências é que eu sempre cresci em equipes. Há a questão de meritocracia, claro, porém eu nunca estive sozinha. Para servir, eu precisava dos outros, precisava servi-los bem. Para crescer e me desenvolver, eu precisava ajudar outros a crescerem e se desenvolverem. Para liderar, eu precisava novamente dos outros.

Nesses anos todos, sou incapaz de contar de quantas equipes eu fiz parte, porém foi com cada um desses colegas, de idades/nacionalidades/culturas/personalidades diferentes que eu aprendi a moldar e desenvolver o meu perfil profissional, que eu descobri que cada equipe tem a sua energia, tem a sua linguagem e para se integrar é essencial saber: quem são os outros.

¨Eu sou parte de uma equipe, então, quando venço, não sou eu apenas quem vence. De certa forma, termino o trabalho de um grupo enorme de pessoas.¨ Ayrton Senna


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