O Passado, O Presente e O Futuro.

O Passado - Um pouco de história.

Nos anos 80 quase todas as empresas iniciaram uma capacitação técnica em massa sobre seus processos e a busca de referências interna, nacionais e internacionais para usarem como benchmark.

Nos anos 90  uma nova onda surge com a capacitação em massa em gestão, qualidade, métodos e processos.

Logo em seguida mais uma nova onda de capacitação, dessa vez em desenvolvimento de habilidades em liderança.

Com isso muitas empresas formaram a base de uma tríade, que viria para ficar, os três pilares de formação de qualquer pessoa dentro de uma organização: Técnico, Gerencial e Liderança.

Muitas organizações desenvolveram seus modelos próprios de Gestão, e seguiram com ambições pelos prêmios nacionais e internacionais de qualidade em gestão.

Esses modelos seguiram crescendo e se expandindo dentro das empresas, muitas vezes transbordando para outras áreas além das industriais, tradicionais dependente de modelos de gestão mais consistentes.

Esse crescimento em muitas organizações se tornou insustentável, causando paralisia, lentidão e burocratizando demais a gestão. Muitas empresas iniciaram um processo de simplificação quase como uma Reengenharia, na busca de uma renovação.

O Presente - A busca de novos caminhos.

Por volta de 2017 nasce um novo movimento, que na maioria das empresas e orientado por várias consultorias, passou a se chamar de Excelência Operacional.

Esse movimento busca desde o início, uma abordagem que não o colocasse como  um “Back to the Past” mas sim um “Back to the basis ou Back to the Essentials”

A grande aposta da Excelência Operacional e ‘ser entendida como uma Jornada a ser Planejada, Programada e Executada.

Essa Jornada e’ de cada líder que representa uma equipe, então trata-se da Jornada de desenvolvimento de uma equipe que opera processos e equipamentos, na busca de resultados diferenciados.

Ela precisa começar com o básico, o entendimento por um líder, de onde estava, onde esta e para onde quer ir em termos de resultados. Trata-se de um entendimento amplo e detalhado do desdobramento de objetivos, metas e diretrizes.

Esses resultados devem incluir a Integridade (Segurança, Meio Ambiente e Qualidade) e Competitividade (Custos e Atendimento), bem parecido com o velho e conhecido “Balance Score Card”. Nenhum líder pode se dar ao luxo de assumir uma única meta em detrimento das demais de sua organização, uma vez que são todas interligadas.

De posse desse farol para onde ir, entramos em uma fase de análise dos processos de sua responsabilidade na busca de saber onde mexer para alcançar os desafios propostos.

O novo modelo aponta para a busca da consciência de que: para mudarmos os nossos processos, precisamos melhorar Gente (pessoas, o recurso humano) e Gestão (as práticas e ferramentas).

O questionamento se estamos com a estrutura, posições e pessoas certas e´ fundamental, o conhecimento dos GAPs e desenvolvimentos individuais são críticos. É Gente quem opera, desenvolve processo, lidera, gerencia e desenvolve mais Gente. Nunca foi tão importante para um líder ter o suporte do seu RH, na tratativa e desenvolvimento de pessoas.

Todas as Práticas e Ferramentas de Gestão já usadas e conhecidas formam nosso arsenal do como fazer. São os meios que as pessoas usarão para chegarem nos resultados almejados. Precisam estar fortemente conectadas aos resultados, tudo pode ter valor e ser bonito de ser feito, mas precisa gerar o resultado esperado.

Um segundo grande ganho tem sido a descoberta de que nossas Agendas, precisam ser compostas pelas práticas escolhidas e pelo que decidimos trabalhar com as pessoas.

A descoberta que absolutamente todas as práticas de Pessoas, Segurança, Qualidade, Controle etc., precisam caber em cada Agenda, ou não serão executadas.

A escolha do que cada líder coloca em sua Agenda e nas de quem está consigo  e´ o Plano, quando prazos e tempos são adicionados será a Programação. Se não cabe no tempo previsto temos de discutir prioridades, recursos e prazos.

E ‘certo de que qualquer pessoa gostaria de ter uma Agenda infinita, para acomodar tudo que quer, mas não sendo isso possível, temos de priorizar e focar no crítico. A disciplina no cumprimento da Agenda e ao mesmo tempo a atenção para alterá-la quando mudanças externas são impostas e’ o que vai fazer a diferença entre líderes ruins e bons.

 O Futuro

Dá para imaginar uma situação em que em todos os níveis, cada líder/time tem sua Jornada montada, desdobrada de cima para baixo e ao mesmo suportando be baixo para cima.

Não e ‘sobre o uso por todos de todas as práticas e ferramentas de gestão disponíveis e’ sim sobre o uso do que realmente e’ necessário naquela Jornada.

O quão será fácil nos movermos para as mudanças necessárias, simplesmente por termos o mapa onde atuarmos e que mostra o que vamos precisar.

O quão será fácil sabermos e podermos dizer para cada pessoa o que se espera dela e assim ela buscar no seu desenvolvimento.

O quão ficara evidente que o melhor caminho e´ buscarmos as práticas e ferramentas que já estão dando resultados corrigi-las, simplifica-las, ou simples mente aplica-las.

Dá para imaginar, dá para sonhar, dá para buscar.

Wemerson Souto

Diretor de Operações na WOODBULL

6 m

Muito bom! Obrigado pelo conteúdo e compartilhamento de visão.

Marcelo Coelho

Gestão de Projetos | Gerente de Construções e Montagens | Reparos e Obras Siderúrgicas | Construção de Plataformas Offshore | D&I

6 m

"Back to the essentials" 🥂 Há um futuro próximo, onde as lideranças foquem mais nas pessoas... Com o direcionamento correto, a utilização das ferramentas ideais, olhar analítico e crítico e a capacidade de ajustar sempre que for preciso. Boa reflexão Hermenio Gonçalves parabéns!

Joice Silva

Aluno na Rede Doctum - Técnico em Segurança do Trabalho em Gerdau Aços Longos

6 m

Um manual do que se espera de uma liderança atual, focada em pessoas entrelaças aos resultados com direcionamentos bem desenhados !

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