O perfeccionismo
O perfeccionismo uma voz crítica interior que pode ser autodestrutiva – e ter um custo bastante alto para a carreira/saúde.
O perfeccionismo uma “perseguição pela ausência de falhas e estabelecimento de metas demasiado altas de desempenho, acompanhadas por tendência excessivamente crítica do próprio comportamento”.
Tipos de perfeccionismo: saudável ou normal e negativo ou neurótico, sendo as características psicopatológicas o medo de errar e uma excessiva auto-crítica.
O perfeccionista está sempre preocupado com o seu desempenho futuro (Preocupação) ou criticando-se pelos erros passados (Ruminação).
Hoje, é comum ser vítima do perfeccionismo porque a sociedade incentiva esse comportamento– Nas empresas, redes sociais, televisão, mídia – tudo conspira para que as pessoas busquem suas melhores versões ou as melhores posições na carreira.
O fato é que a perfeição não existe, é apenas um ideal que habita o imaginário, porque o conceito do “perfeito” é relativo. Por isso, se você percebe que o perfeccionismo atrapalha sua vida, ou ouve com frequência de pessoas próximas que seu comportamento é prejudicial para si próprio, busque ajuda profissional.
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Quando o perfeccionismo se torna um problema?
Quando o indivíduo nunca está satisfeito com o próprio desempenho e fica extremamente frustrado quando não atinge metas. Pesquisas apontam para o fato de que aspectos da forma “nociva” tornam as pessoas mais vulneráveis à depressão, enquanto o perfeccionismo “saudável” pode proteger o indivíduo.
Em 2016, a pesquisa realizada pelas Universidades York St. John e Bath constatou que as pessoas que estipulam parâmetros elevados – sejam atletas, trabalhadores ou estudantes – apresentam apenas uma pequena ou nenhuma vantagem na comparação com aquelas que não determinam. Já indivíduos que manifestam o perfeccionismo mal adaptativo sofrem significativamente mais burnout (esgotamento).
Trabalhar duro, ser comprometido, diligente e assim por diante, são todas características desejáveis. Perfeccionismo não é adotar padrões altos. É estabelecer padrões irreais. Não é um comportamento. É a maneira como você pensa sobre si mesmo”.
“Quando é saudável, responsável e honesto no que diz respeito às regras éticas sociais”. Só assim teremos uma visão mais próxima da realidade, daquilo que somos e não daquilo que gostaríamos de ser.