O que Alice no País das Maravilhas pode nos ensinar sobre o futuro do marketing.
Lições valiosas para você levar para o seu negócio e para a vida.
A frase "Se você não sabe onde quer ir, qualquer caminho serve” dita pelo gato Cheshire sobre uma indagação de Alice, é o que inspira a iniciar este artigo. A vida exige que a gente faça escolhas, e, se de fato você não tem um direcionamento, não chegará a lugar algum.
O poder da escolha se faz vital quando muitas pessoas se queixam do momento em que vivem por conta da rota que se deixaram levar. Na verdade, esse é o resultado de não ter escolhido.
Quando temos uma clareza muito grande de onde queremos chegar, o processo é literalmente desenhar essa jornada de forma reversa, ou seja, conhecer a fundo seu produto ou seu objeto de estudo com o intuito de descobrir como tudo funciona e como repetir o processo de criação.
E aí entramos em uma das partes mais significativas deste texto: para falar de negócios e inteligência de negócios é necessário falar em processo criativo.
A verdade é que não existe apenas um processo criativo e sim muitos deles, repletos de camadas e de níveis de envolvimento e propósito.
O processo criativo não precisa ser linear e não tem tempo definido de duração, mas ele sempre será um excelente ponto de partida para fomentar a criatividade. O mais importante é começar.
O famoso escritor americano Mark Twain (1835–1910), disse a respeito da criatividade: “Uma pessoa com uma ideia nova é um excêntrico até essa ideia obter sucesso”.
Se você não olhar para o seu processo criativo você não consegue dar um salto no seu negócio e, o principal, não conseguirá agregar valor.
Alice nos traz outras reflexões muito pertinentes, como a seguinte frase: “Não posso voltar para o ontem porque lá eu era outra pessoa”. As mudanças continuam a nos moldar constantemente. Ainda que tentemos nos alinhar com quem fomos ontem, não podemos. Carregamos novas experiências que continuam a nos modelar frequentemente.
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É importante você olhar para o passado, isso vai ajudar você a construir o seu futuro.
Você já ouviu o termo anamnese? Sabe o que significa? É uma espécie de lembrança ou recordação. No contexto clínico, se refere à manifestação de sintomas de uma pessoa.
Então, partindo desse conceito que se trata de uma lembrança, o processo consiste em um registro de dados obtidos numa conversa inicial com o paciente. Esses dados são referentes à vida do sujeito e devem ter a maior quantidade de detalhes possível.
E neste processo de gestão olhando para o futuro podemos dizer que o brand book é a anamnese do futuro que você está buscando. Ele permite que você olhe tudo com detalhe: a taxa de conversão das páginas, arco narrativo principal, volume de lead que precisa ter, quem são as pessoas que podem participar e todas as informações necessárias para você ir mais forte ao combate.
No centro do processo criativo o que muda o jogo são as relações humanas e suas experiências. Conviver e compartilhar experiências são, para nós, fontes comprovadas de prazer.
Uma proposta de valor bem construída conecta as pessoas, cria uma identificação e, o principal, inspira.
Finalizo este texto com mais uma frase de Alice no País das Maravilhas: “Eu não sou louco. É só a minha realidade que é diferente da sua”.
Cada pessoa carrega uma perspectiva única com base nas próprias experiências, mas uma história cuidadosamente contada carregada de verdade e propósito gera valor e isso une as pessoas.