O que esperar da economia em 2021?

O mês de janeiro terminou, mas ainda temos onze meses pela frente. O Brasil já vacinou 1.275.185 (dados do dia 28/01) e está na 46° posição do ranking mundial.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu manter a taxa básica de juros (SELIC) em 2% ao ano – a quarta manutenção seguida desde agosto de 2020 quando a taxa caiu de 2,25 para 2. Mas, e agora, o que devemos esperar da economia no Brasil?

As campanhas de vacinação em massa devem contribuir para a recuperação dos setores mais afetados durante a crise, mas a vacinação não irá resolver o problema do dia para a noite, porém, tudo indica que ela tenha o poder de recuperar a confiança dos empresários e dos investidores e colaborar para o reaquecimento das atividades econômicas.

O Ministro da Economia, Paulo Guedes, em entrevista na última quinta-feira (28/01), falou que as prioridades deste ano são a saúde, emprego e renda. Porém, ele não detalhou as medidas que serão implementadas para atacar este problema.

Segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), apesar da pandemia de covid-19 e da alta do desemprego, o Brasil gerou 142,6 mil vagas formais de emprego em 2020.

O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, disse na quarta-feira passada em entrevista à Rádio Bandeirantes que o novo desenho do Bolsa Família está pronto e deve ser lançado nos primeiros dias do mês de fevereiro. Após ter trabalhado na reformulação, Onyx pode em breve deixar a pasta para dar lugar a um novo nome. Onyx migraria para uma cadeira dentro do Palácio do Planalto na reforma ministerial.

O economista Rafael Ramos, da Fecomércio-PE, enfatiza que diante do cenário presenciado em 2020, a projeção economica para 2021 é positiva, principalmente para o setor industrial.

Para Felippe Hermes, escritor do Infomoney, o brasileiro deve esperar seis coisas para 2021. São elas:

1. O Brasil deve gerar empregos, mas o desemprego deve subir;
2. Fim do auxílio emergencial;
3. A economia não vai normalizar 100%, porém a bolsa de valores tende a seguir "bombando";
4. As privatizações devem ganhar ritmo;
5. Preocupação com a inflação;
6. A volta dos emergentes.

E você o que espera de 2021?

Fonte: Correio Braziliense, Época Negócios, Infomoney