O que a Fala Transmite Além das Palavras?
Você sabia que a parcela da fala em um conteúdo constitui uma parte extremamente pequena da comunicação? A verdade é que quase toda a nossa comunicação é não verbal, ou seja, é dada por expressão corporal, tom e oscilação de voz, por exemplo.
Isso pode ser bastante intuitivo, mas não é tão perceptível quanto parece. Quer entender como essa distribuição funciona? Siga o artigo:
Comunicação Falada
Falar é algo espontâneo, mecânico, e todos temos formas características de nos expressar com palavras, motivo pelo qual é muito complicado observar as particularidades dos nossos discursos.
Existem diversos aspectos da fala em si que são considerados parte da comunicação não verbal, já que não dizem respeito às palavras selecionadas, mas à forma como elas são apresentadas.
Se você tem o hábito de falar de maneira acelerada, por exemplo, você consequentemente acelera as pessoas que estão te ouvindo, assim como falar devagar as tranquiliza.
Da mesma maneira que a velocidade da voz gera determinados efeitos naqueles que estão ouvindo, o tom da fala também é um fator relevante: a fala muito aguda pode ser angustiante e, quando grave demais, pode ser que as palavras "sumam" e não sejam ouvidas propriamente.
Isso do tom da fala também vale para a sonoridade geral das frases: para se ter uma boa comunicação falada, é melhor que as palavras oscilem entre tons e não fiquem presas a apenas um som monótono. Você sabia que 38% da nossa comunicação se dá pelo tom da voz?
O fator mais relevante, no entanto, para que tudo isso possa ser seguido, é a dicção, para ser compreendido com clareza independente do ritmo e do tom adotados.
Sendo assim, cuidar dos vícios de fala é importantíssimo para a comunicação, seja nas palavras que são muito utilizadas ou nos demais tiques e onomatopeias que se costuma usar.
Comunicação Física
Postura e expressão física também fazem parte de uma grande parcela da comunicação (55% da nossa comunicação é expressão corporal!).
Não precisamos decorar o livro de Pierre Weil e Roland Tompakow para sabermos que, de fato, o corpo fala. É claro que o embasamento teórico pode ser de grande assistência, mas determinadas coisas são intuitivas na comunicação não verbal.
Como os filmes de Charles Chaplin mostraram bem, muitas vezes a fala sequer é necessária para que o que acontece, seja compreendido!
Ao falar para um público, seja ao vivo ou por vídeo, tenha atenção nesses elementos para que sua comunicação seja sempre completa e bem compreendida!
Até logo.
Rafael Arruda - Comunicador