O que será de nós?
Nós temos um propósito em comum. Pensar nas vidas humanas, ajudar da melhor forma que pudermos. Nesse momento, quem tem razão ou não, não faz nenhuma diferença. Todos nós estamos unidos por um propósito comum. Passar por essa pandemia do coronavírus do melhor modo possível, e é claro, nos apoderarmos de nossa capacidade elástica de nos reeguermos pós efeitos colaterais.
O colapsco econômico no mundo é inevitável, mas nós conseguiremos nos reeguer. Muitas pessoas acham que a população vai passar fome, mas não será assim, as empresas terão efeitos colaterais, as pessoas precisarão ser safas para moldar-se a algumas situações, precisaremos ser criativos e acima de tudo precisaremos entender que o mundo da maneira que conhecíamos talvez acorde diferente, depois que tudo passar.
Hoje estamos experenciando no mundo o que conhecíamos como patriotismo, mas estamos no planetarismo, com senso de pertencimento. As barreiras cairam, as religiões cairam, não importa o que, estamos todos no mesmo planeta olhando para o mesmo desafio. Espero que a polarização diminua, espero que o novo "fica em casa, não fica em casa", não vire o novo tópico polarizado, pois agora temos algo muito mais relevante para cuidar, um vírus.
Com todo movimento conteudista, de pesquisadores sensatos e prudentes, pessoas mais robustas de conteúdo voltarão a ter seu espaço. Os conteúdos estavam muito rasos, fake, insuficientemente sustentados em dados superficiais de raciocínio, de reflexão, argumentação e principalmente em diversidade.
De agora em diante o individualismo diminui dando espaço ao coletivismo, e será pra valer. As religiões inclinam-se para o afastamento de dogmas e nós poderemos começar na caminhada da universalidade em busca do sentido da vida e com mais respeito por aqueles que creem em algo diferente de nós. A diversidade está frente a nós, somos todos iguais.
As reformas dos governos precisarão caminhar para frente, é algo que não poderá mais ser adiado. Nós poderemos adotar um estilo de vida mais saudável, esse último ciclo que vivemos totalmente digital, causou algumas doenças na sociedade, como o burnout. Tememos os robôs, mas vivemos com os olhos em celulares, tablets, laptops porgrande parte do dia, e assim nos distanciamos cada vez mais da natureza. As pessoas não tem tempo livre para nada, estão cada vez mais encarceirados dentro de suas jaulas, acho que isso irá mudar bastante.
A realidade virtual passará a ser uma constante para todos, atualmente já fazemos conferências, reuniões e encontros online, isso porque estamos com a mobilidade em sua mediana restrição. Continuaremos com essa pratica com muito mais frequência.
A ciência vai sofrer grandes evoluções, atualmente já usamos a telemedicina, mas ao mesmo tempo a ciência precisará reformular conceitos, pois sabemos que a ciência de sempre não se adequa, não se enquadra nesse novo mundo que surge, e como tudo está e irá se transformar e se ajustar, ela também precisará de adaptações.
É presumível que os governos passem a priorizar áreas humanas, especialmente áreas de saúde. Os governos precisam urgentemente criar políticas públicas eficientes, nesse cenário futuro, o estado perderá grande parte de seu território para iniciativas privadas unido da da força da população. Talvez surjam mudanças em regimes governamentais pelo mundo, o que é certo é que o mundo não será o mesmo depois dessa pandemia que enfrentamos.
O jeito como a política é feita vai mudar, isso vai acontecer porque os políticos terão que se reinventar, afinal as eleições terão cada vez mais questionamentos, daqui para frente teremos cada vez mais questionadores e participação popular. Aquele dito favorito, daqui para frente, talvez não seja mais o favorito ali na beira da urna, ou espero um eleitor, de fato, mais questionador e com um pouco mais de consciência.
Acredito que não infelizmente, vamos retroceder em outras coisas que fizemos com que fosse tão tecnológicas e que, na verdade, hoje são duvidosas: as eleições.
Já dito, a economia sem dúvida terá impacto, mas esse consumo da massa desenfreado e excessivo vai diminuir, as cadeias de fornecimento precisarão mudar, mas por outro lado, a desigualde social vai continuar, ainda por um longo tempo, triste, não encontro outra palavra. É tão árduo equilibrar o mundo, há tantos desafios para que todos fiquem bem e não só um pequeno grupo.
As pessoas. As pessoas aprenderão a ficar juntas, se divertir juntas, a transformar um ambiente hostil em um ambiente agradável, alegre. Quando chegar o momento que pudermos sair desse isolamento social, daremos mais valor aos ambientes coletivos que temos, mas o que mais vai mudar no ser humano daqui para o fim dessa pandemia, é a perspectiva do indivualismo para o coletivismo e a mudança de modelo mental, não iremos nos preocupar tanto só conosco e passaremos a compreender que nós e os outros estamos surpreendemente conectados.
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