O RETORNO. O NOVO NORMAL
Em plena pandemia no novo coronavirus, temos a seguinte reflexão, e quando voltarmos, como será? Para muitos nada mudou, pois sua rotina continua de 02 (duas) a 04 (quatro) conduções diárias , ônibus, metrô, trem, e com a carga horária de suas 8/12 horas de trabalhos diuturnos, portanto não há nada de novo, simplesmente continuarão usando a máscara que a “Tia” costureira fez e um álcool gel que tem na bolsa ou no bolso. Pois no bairro onde moram, já falta água, a escola dos filhos é distante e não tem asfalto nas ruas. É o mundo real. Então, o que será novo para a grande massa da população? É a possibilidade do desemprego, pois os empreendedores, os que ousam abrir uma empresa neste país, estão em casa em virtude de impedimento legal não pode abrir seu pequeno comércio, portanto, ele, esse empreendedor, está literalmente “queimando” suas reservas pessoais, e tem data para encerrar. Então, o “novo normal’ será o desemprego em massa e uma grande quantidade de miseráveis pelo país, com um Estado que, hoje está também “queimando” as suas “reservas” que automaticamente causará um déficit não visto nas contas públicas nos últimos anos. Você deve estar pensando, mas o mundo todo está assim!! Fato, sim, todo o planeta, mas se tivermos um pouco de parcimônia poderemos sair desta menos afetados. O isolamento é necessário, incontroverso isso, mas a máquina de pequenas e médias empresas que impulsionam qualquer economia deve retornar às suas atividades. Isso é também incontroverso, mas devem voltar para um “novo normal”. Esse novo “normal” será o de controle efetivo de cliente em seu estabelecimento, contrariando até grandes teses de vendas, pois terá que reprimir a entrada de compradores que desejam adquirir seus produtos, em virtude dos modelos e procedimentos de controle. Por exemplo, os proprietários de restaurantes, bares ou similares, não poderão deixar a entrada de várias pessoas ao mesmo tempo. Contrário até à própria essência do “ágape” típico do ser humano, há milênios, ao entorno de uma mesa. A festa não acabou, mas mudou. Da mesma forma , uma loja de roupas que em tempos normais ficaria em regozijo com uma loja cheia de compradores, agora deve ficar realizada em atender uma só pessoa por vez, mas com segurança e com os atendentes utilizando o EPI necessário, independente se vai esconder o novo batom ou as unhas recém decoradas, trazendo para melhor interesse a saúde de todos com métodos de biossegurança. Então, o “novo normal’ será do controle de aproximação de pessoas, prevalecendo o distanciamento, tendo a primazia da assepsia em detrimento a própria estratégia de vendas, mas pensem, ao menos ele estará funcionando e aberta às vendas. Acresce-se a esse a esse “novo normal”, além da máscara em qualquer ambiente público, temos que nos acostumar com ela, também teremos o alto uso das tecnologias, ou seja, parcela do negócio será digital, no modelo e-commerce ou com a participação de aplicativos de entrega, serviços de delivery e outros. A escola terá uma nova roupagem, parcela em EaD. O ensino desde o infantil até o Doutorado terá o componente remoto. Por parte do Público, a responsabilidade do alto controle dos estabelecimentos, e se necessário for com punição rígida, encargo principalmente na seara municipal. Reinventar o modelo para que, escolas e as empresas de pequenos e médios porte voltem a funcionar é o grande desafio. E esse modelo deve ser escrito rápido, e com soluções locais, pois cada região, cada cidade, detém suas peculiaridades, com procedimentos necessários para que o distanciamento persevere. Longe de qualquer discurso ideológico, os municípios devem retornar de modo gradativo às suas rotinas. O isolamento total do modo como ocorre em alguns Estados e municípios, que vem sendo adotado está sendo positivo com a baixa curva de infectados, mas é também um dique que represa um potencial de infecção, caso haja uma abertura abrupta, pois sabemos que ainda estamos longe de alguma vacina eficaz, e quem sabe, com parcela das pessoas na ruas teremos números reais de prevenção e até de contágio. Quem pode, deve ficar em casa, os idosos devem se preservar, grupos de risco também. Regras gerais de isolamento devem continuar até que vacinas e tratamentos eficazes cheguem pelas mãos da ciência. A solidariedade deve prevalecer. Afinal, o círculo virtuoso da economia e da própria vida, deve retornar, com toda a biossegurança necessária, pois os normais querem trabalhar no pós-Covid-19, no mundo com o Sar-Cov-2 controlado , mesmos com salários reduzidos, para que de alguma forma consigam passar pela Pandemia, que está longe de seu capítulo final, com menos dor que já estão passando.
@profcelioegidio
Assessor de Investimentos
4 aConcordo com você Célio. Como Deus sempre nos dá oportunidades, esta é a oportunidade de voltarmos a ser um pouco mais humanos; rever a convivência familiar; ser mais feliz sem haver a necessidade de ter razão e aumentarmos a parcela de pessoas que trabalham para um País melhor. Porque se for melhor, será para todos, ou para muito mais pessoas do que antes de todos estes fatos. Um País melhor enriquece o seu povo de oportunidades também. Grande abraço!!