As obrigações não podem esperar. E a nossa saúde? Pode?
Estamos enfrentando uma pandemia que ainda não sabemos quando irá acabar (e que já está durando mais do que esperávamos).
Alguns seguem isolados em casa, tentando conciliar as tarefas domésticas, como preparar algo para o almoço e limpar a casa, com as obrigações do trabalho, que agora contam com reuniões diárias de alinhamento, horário estendido, cobranças de prazo e demandas que chegam não mais só pelo e-mail ou por um sistema, mas também pelo WhatsApp, que virou uma ferramenta de trabalho.
Outros precisam sair para trabalhar e saem vestindo não só máscaras, mas também o medo.
E ainda tem aqueles que estão desempregados, passando necessidade e no desespero pela crise.
Uma chuva de notícias nos invade todos os dias, com número de mortos, relatos de pessoas que adoeceram, teorias da conspiração e uma incerteza que só contribui para aumentar nossa ansiedade.
Como se tudo isso já não bastasse, não podemos ver os familiares e amigos, que tanto fazem falta, assim como os cenários que visitávamos para respirar um novo ar e fugir da rotina.
É muita coisa para lidar, né?
Mas, mesmo tendo essa consciência, a gente continua se cobrando.
Seguimos exigindo produtividade, alta performance e excelência, como se o cenário ao nosso redor fosse o de uma quarta-feira ensolarada, tranquila e sem pandemia.
É assim que não só o coronavírus passa a ser uma ameaça, mas também os transtornos mentais.
Afinal, como não ficar deprimido e/ou ansioso em um momento tão conturbado como o nosso?
Como não chegar em uma exaustão física e mental com tantas atividades que exigem um perfeito estado de saúde que não conseguimos atingir agora?
Às vezes, escutamos que as obrigações não podem esperar. E a nossa saúde? Pode?
Precisamos, mais do que nunca, refletir sobre o autocuidado. Precisamos entender que a falta de produtividade, nesse momento, acontece mais do que gostaríamos de admitir, e que é melhor lidar com ela do que adoecer e chegar em um ponto em que você não consiga fazer absolutamente nada, pelo esgotamento mental.
Por isso, quando a rotina pesar, lembre-se da necessidade das pausas, das formas leves de despertar o seu bem-estar e, principalmente, do descanso.
Tá tudo bem não ser tão produtivo como antes, já que o momento não é como era antes.
E tá tudo bem não dar conta de tudo, mas, por favor, não esqueça de dar conta de si. Afinal, nesse momento, o autocuidado é mais do que uma questão de amor-próprio: é também uma questão de sobrevivência.
Ambassasade de Côte d´Ivoire/Brésil. Fundadora da 180° Desenvolvimento @Saúde Mental é Vida. Estudante de Psicologia. Facilitadora. Bem-estar, Felicidade Interna Bruta, Segurança Psicológica.
4 a@saude_mental_vida
Segurança da Informação | Administração de Redes | Infraestrutura
4 aÓtima reflexão sobre o momento atual e suas consequências. Precisamos nos cuidar antes de tudo.
Gerente de Mídia | Planejamento de mídia online e off-line | Performance Digital | Media Manager |
4 aÓtimo texto para refletir. Parabéns,Beatriz Zanzini !
Educação Inclusiva | Educação Especial | Tecnologia Educacional | Educação à Distância | Conteúdo | Psicopedagogia | Psicanálise | Jornalismo
4 aMaravilhosa 👏🏻👏🏻👏🏻
Projetos Logísticos | Omnicanalidade | MBA Logística Integrada e Supply Chain
4 aPerfeito Bia. É sempre um tapa na cara vivermos nessa realidade! Parabéns pelo texto, como sempre.