Ora News #39: um diálogo sobre estratégia, inovação e governança
Nesta edição da nossa newsletter exploramos estratégias para maximizar o impacto dos negócios em um ambiente de imprevisibilidade, destacando a importância da flexibilidade, do pensamento sistêmico e de uma visão centrada no cliente como elementos-chave para navegar com sucesso nesse novo contexto.
Além disso, abordamos o papel crucial da integridade na governança corporativa, como evidenciado pelo Relatório Global de Integridade da EY 2024, e discutimos a delicada tarefa de equilibrar a inovação com o bem-estar dos funcionários em grandes corporações. Continue lendo e conheça mais insights sobre os pilares da governança, estratégia e inovação.
ESTRATÉGIA
Na transição do mundo VUCA (volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade) para o mundo BANI (frágil, ansioso, não linear e incompreensível), há caminhos para as organizações se adaptarem para maximizar seu impacto em meio ao caos. A chave para navegar nesse ambiente é adotar flexibilidade, confiança, pensamento sistêmico e curiosidade, além de criar uma visão centrada no cliente, desenvolver estratégias ágeis, e fomentar um sistema contínuo de aprendizado. A ideia é que, mesmo em tempos de caos, existem estratégias para transformar desafios em oportunidades de crescimento.
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GOVERNANÇA
O Relatório Global de Integridade da EY 2024 destaca que a percepção sobre os padrões de integridade nas empresas melhorou nos últimos dois anos. Esse progresso tem sido impulsionado por uma cultura organizacional que prioriza a integridade, liderada por gestores e conselheiros que enfatizam a importância desse valor no dia a dia da operação. Ainda assim, a pesquisa revela que incidentes de integridade continuam ocorrendo, muitas vezes envolvendo terceiros, o que ressalta a importância de fortalecer a governança e a cultura de integridade centrada nas pessoas para prevenir e responder a tais crises.
INOVAÇÃO
Equilibrar a necessidade de inovação com o bem-estar dos funcionários é uma tarefa complexa. Durante uma palestra em Stanford, Eric Schmidt, ex-CEO do Google, argumentou que a busca pelo equilíbrio entre vida pessoal e trabalho pode estar impactando a competitividade do Google em comparação com startups mais ágeis, como a OpenAI e Anthropic. A discussão levanta questões importantes sobre a viabilidade de grandes empresas, como o Google, adotarem uma mentalidade de startup, onde a cultura ágil e a pressão por resultados rápidos podem colidir com a necessidade de manter o bem-estar dos colaboradores em um ambiente corporativo global e diversificado. Neste contexto, a capacidade de adaptar e refinar a cultura corporativa pode ser tão crucial quanto a tecnologia em si para o sucesso contínuo.
Até a próxima!