Otimismo predomina e bolsas avançam

Otimismo predomina e bolsas avançam


E os Mercados Hoje?

As bolsas dos Estados Unidos registram um desempenho robusto nesta semana, impulsionadas por uma série de dados econômicos que alimentam o otimismo de que o país poderá evitar uma recessão. Indicadores moderados de inflação, juntamente com números sólidos de vendas no varejo e pedidos de desemprego, tranquilizaram os investidores em relação ao risco de uma recessão, sugerindo que a maior economia do mundo está se aproximando de um cenário econômico estável, conhecido como “cachinhos dourados”. A agenda econômica dos EUA inclui ainda dados sobre o mercado imobiliário, além do sentimento do consumidor e expectativas de inflação medidos pela Universidade de Michigan, com a participação de Austan Goolsbee, do Federal Reserve de Chicago, ao longo do dia.

Na Europa, as ações sobem modestamente nessa sexta feira, acumulando a segunda semana consecutiva de ganhos, impulsionadas pelo otimismo de que a economia dos EUA evitará uma recessão. O índice Stoxx 50 subiu mais de 3% na semana, o maior avanço desde janeiro, enquanto o Stoxx 600 também registrou um aumento superior a 3%, o maior desde maio. Dados positivos dos EUA sobre inflação, pedidos de seguro-desemprego e vendas no varejo aliviaram as preocupações dos investidores, sugerindo que a economia americana está em trajetória de crescimento estável, sem pressões inflacionárias excessivas. As ações globais recuperaram-se das preocupações da semana passada em relação aos cortes de juros do Federal Reserve. No Reino Unido, as vendas no varejo registraram uma recuperação de 0,5% em julho, após uma queda de 0,9% em junho.

O euro estava sendo negociado em torno de US$ 1,0988, após atingir um pico de sete meses acima de US$ 1,1 na quarta-feira, acumulando uma valorização de cerca de 0,7% na semana. Apesar do corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juros pelo Banco Central Europeu (BCE) em junho, os investidores estão preocupados que o Federal Reserve possa adotar uma postura mais agressiva em relação aos cortes de juros. Existe uma probabilidade de 25% de que o Fed realize um corte maior de 50 pontos-base em sua reunião de 18 de setembro. Um relatório de empregos dos EUA, mais fraco do que o esperado em julho, aumentou as expectativas de cortes de juros, mas os fortes dados de vendas no varejo dos EUA acalmaram os temores de uma desaceleração econômica severa e reduziram as especulações sobre cortes de juros mais agressivos. Na Europa, espera-se que o BCE faça mais dois cortes de juros até meados de outubro.

Por outro lado, o minério de ferro está caminhando para uma perda semanal acentuada após atingir o nível mais baixo desde 2022, refletindo a preocupação de que a crise na indústria siderúrgica, que se espalha pela China, possa enfraquecer a demanda. O petróleo também registra queda no final de uma semana turbulenta, com a perspectiva de demanda fraca da China superando os dados econômicos fortes dos EUA e as tensões geopolíticas, como um possível ataque do Irã ou seus representantes contra Israel.

Agenda Brasil

08:00 – IGP-10 – FGV

08:00 – IPC-S (2ª Quadrissemana) – FGV

09:00 – IBC-BR – BCB

N/A – Sondagem Industrial – CNI

Agenda Internacional

06:00 – Zona do Euro: Balança Comercial – Eurostat

09:30 – EUA: Novas Construções Residenciais – C. Bureau

09:30 – EUA: Sondagem de Serviços – Federal Reserve of New York

11:00 – EUA: Confiança do Consumidor de Michigan – Universidade de Michigan

14:25 – EUA: Discurso de A. Goolsbee – Federal Reserve of Chicago

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