A OUTRA METADE...

A OUTRA METADE...

Muito se especula atualmente sobre como sairemos da “pandemia”, quais serão as profissões do futuro, em quanto tempo a “economia” será retomada, qual a fórmula para termos uma “vida” equilibrada ou até mesmo qual é o significado de “sucesso” para todos os seres humanos civilizados da atual sociedade.

O fato é que fomos premiados com uma série de eventos ocorrendo ao mesmo tempo e não nos restam mais dúvidas que já estamos preparados para enfrentarmos tudo isso (se não estivéssemos eu nem estaria redigindo esse texto). A “vida” continua despretensiosamente debaixo dos nossos narizes...

Vejam um exemplo do que houve no Estado do Mato Grosso nos últimos anos:

Em pouco mais de uma década, o PIB estadual passou de R$ 12,3 bilhões (1999) para R$ 80,8 bilhões (2012), representando um crescimento de 554%. Neste mesmo período, o PIB brasileiro aumentou 312%, segundo dados do IBGE. Grande parte deste desempenho positivo veio do campo. Atualmente, o estado Mato Grosso lidera a produção de soja no país, com estimativa de 28,14 milhões de toneladas para a safra 2014/2015. Também está à frente na produção de algodão em pluma – 856.184 toneladas para 2014/2015 – e rebanho bovino, com 28,41 milhões de cabeças. De acordo com o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), o agronegócio representa 50,5% do PIB do estado.

Com o agronegócio consolidado, Mato Grosso é terreno fértil para as indústrias que atuam antes e depois da porteira. Até 2013, segundo a Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), o estado tinha 11.398 unidades industriais em operação, com 166 mil empregos gerados.

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Ainda assim, é preciso agregar mais valor ao produto que sai de Mato Grosso. Da porteira para dentro há potencial para as empresas que abastecem os produtores com adubo, defensivo e maquinário, entre outros produtos. Da porteira para fora, as empresas de beneficiamento, como a têxtil e de etanol.

Fonte: http://www.mt.gov.br/economia

Não é preciso insistir e nem tampouco detalhar profundamente que onde há aceleração do desenvolvimento “econômico”, sempre surgem hiatos nos mais variados aspectos (sejam sócio culturais, estruturais, industriais, ou agora até mesmo acadêmicos diante de uma nova “pandemia”). Os governos de qualquer estado da federação não conseguem acompanhar o nosso desenvolvimento e nem nossos anseios para afirmarmos que temos uma “vida” de verdade há anos (isso não é uma crítica, mas sim um convite a reflexão).

Vivo atualmente e porque não dizer intensamente uma descoberta gigantesca, do quão pujante se tornou o Mato Grosso comparado a outras regiões como o Sudeste, a qual sempre atraiu vultosos investimentos advindos desde os tempos de sua colonização. Não é por um acaso que a mesma se tornou um polo de conhecimento, porém analisando o mundo atual e todas as suas adversidades, também temos terras férteis, uma localização geográfica privilegiada que nos aproxima tanto da América do Norte, quanto Ásia, um bioma que nos posiciona em vantagem tanto para o turismo, quanto extração mineral e ainda por cima somos uma população sedenta por novos conhecimentos e hábitos.

O Mato Grosso se tornou um campo vasto para aceleração e desenvolvimento industrial!!!

Poderemos transformar uma fração de tudo o que estamos exportando em produtos com maior valor agregado utilizando nossos commodities. Com a implantação de novas indústrias na região devemos nos posicionar na vanguarda da alimentação para a humanidade e consequentemente gerarmos mais riqueza ainda para a nossa nação. Estamos só começando...

UM BOM COMEÇO É A METADE

Aristóteles

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