PARA ALÉM DA EMPATIA

PARA ALÉM DA EMPATIA

Na era da transformação digital, ao contrário do que se pode pensar, o ser humano volta ao centro das organizações, só que desta vez para fazer aquilo que só os humanos são capazes: criar, pensar e se relacionar. Neste cenário, faz se necessário cada vez mais desenvolvermos nossas competências, nossas emoções. Neste sentido, a empatia torna-se uma das habilidades mais valorizadas e requeridas nos ambientes sociais e profissionais, afinal para estabelecermos uma verdadeira conexão com o outro, é necessário compreender suas necessidades, dores e expectativas.

Há outro componente importante que é a VULNERABILIDADE. Brene Brown no TED ‘O Poder da Vulnerabilidade” desconstrói o sentido do que significa sermos ou estarmos vulneráveis. Associado a palavra vulnerabilidade vem sentimentos de medo, vergonha e incertezas, primeiro porque estar vulnerável significa estar em uma situação desconfortável, onde o indivíduo pode não ter controle sobre o que acontece consigo, e se mostrar vulnerável significa não ser respeitado, valorizado, pois nós seres humanos temos uma tendência em esconder nossas fraquezas e fragilidades como forma de proteção.  No TED, Brene fala sobre a necessidade de conexão do ser humano e a vergonha, que, segundo ela, vem do medo que todos temos de não ser bom o bastante, não ser bonito o bastante, não ser qualquer coisa o bastante, o que acaba por abalar as conexões humanas.

A vulnerabilidade neste contexto significa a disposição de se expor, de expressar de uma forma autêntica e franca, de fazer coisas sem garantia, de correr riscos. Quando as pessoas se desarmam e se arriscam a tirar a armadura que as protegem, abrem-se também às experiências que trazem propósito e significado às suas vidas. A sensação de vulnerabilidade não é confortável, mas também não é dolorosa, é um sentimento necessário para fortalecer relações.

Em seguida, Brown dissertou sobre a coragem. E de como essa era a característica em comum às pessoas que não têm medo de serem vulneráveis, Coragem, vem de “cór”, que significa coração e a definição original era contar a história de quem você é com todo o seu coração.

O que essas pessoas tinham em comum, portanto, era a coragem de serem imperfeitos. Coragem de serem vulneráveis, coragem de terem compaixão por si próprios antes de terem para os outros e, por fim, essas pessoas estavam dispostas a deixarem de ser quem as pessoas queriam que elas fossem, para serem quem elas eram de verdade.

Para Daniel Goleman a vulnerabilidade não é uma fraqueza, é um valor, pois é só por meio dela que o indivíduo se permite errar, aprender e reaprender, e se o caminho para a inovação e a transformação requer correr riscos constantemente e aprender com os nossos próprios erros, não há outra forma a não ser reconhecermos nossas imperfeições e trabalharmos constantemente no nosso desenvolvimento pessoal.

Miriam Nascimento

Recursos Humanos Generalista

5 a

Vivian Macei Drudi obrigada pelo presente " Assessment. #souapenasgrata# Artigo: "pois é só por meio dela que o indivíduo se permite errar, aprender e reaprender...

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