Para o Alto e Avante ou Oh Céus, Oh Vida: O impacto dos perfis de colaboradores na sua empresa!

Para o Alto e Avante ou Oh Céus, Oh Vida: O impacto dos perfis de colaboradores na sua empresa!

Recentemente, conversando com algumas pessoas da empresa onde trabalho, percebi uma coisa que me fez refletir — e acredito que, se você olhar ao seu redor, vai notar isso também: existem tipos de colaboradores que se destacam pelo perfil e pela postura que adotam no dia a dia. E sabe o que é curioso? Me peguei pensando em dois personagens da minha infância/adolescência que ilustram perfeitamente esses perfis. Foi daí que surgiu a ideia de compartilhar essa reflexão, porque é algo que vejo se repetindo em várias empresas, e acredito que vale a pena a gente pensar mais sobre isso. Então, bora lá!

Esses dois perfis podem ser comparados ao Superman e ao reclamão que vive dizendo "oh céus, oh vida, oh azar!". De um lado, temos aquele colaborador otimista, proativo, que enfrenta os desafios com a clássica frase do Superman: "Para o alto e avante!". Ele está sempre com a cabeça erguida, olhando para o futuro, focado em soluções e em como pode melhorar, seja ele mesmo ou o ambiente ao seu redor. Esse é o tipo de pessoa que você sente prazer em trabalhar junto, porque inspira, traz energia e faz tudo parecer mais leve, mesmo nas situações mais difíceis.

Do outro lado, temos o "reclamão". Ah, você já deve conhecer alguém assim. É aquele colaborador que está sempre focado no lado negativo das coisas. Para ele, nada está bom, tudo é um problema e, claro, a famosa frase "oh céus, oh vida, oh azar" é quase um lema. Esse perfil é o que desacelera as coisas, porque, em vez de propor soluções, ele destaca os problemas e, pior ainda, sem mostrar disposição para ajudar a resolver.

### O "Reclamão" e o impacto que ele causa

Agora, vamos ser sinceros: manter alguém assim na equipe, que está constantemente reclamando, pode ter um impacto muito maior do que a gente imagina. O problema não é a crítica construtiva — aliás, ela é fundamental para o crescimento da empresa. O problema é quando a crítica vira um hábito, sem oferecer uma saída. Um "reclamão" pode acabar contaminando o clima da equipe, espalhando a negatividade e sugando a energia de todo mundo. E, convenhamos, num mercado que pede cada vez mais agilidade, inovação e adaptação, esse tipo de atitude acaba se tornando um obstáculo.

Com as novas gerações entrando no mercado, como a geração Z, que busca propósito e um ambiente dinâmico, o impacto de um colaborador assim pode ser ainda mais nocivo. O pessimismo constante gera um efeito em cadeia, diminuindo a moral da equipe e, em muitos casos, afetando a produtividade.

### O papel do líder: transformar ou agir?

Como líder, minha responsabilidade não é só identificar esses perfis, mas também pensar em como agir. Vale a pena tentar mudar esse comportamento? Na minha experiência, a resposta é: depende. Muitas vezes, o "reclamão" está apenas frustrado, desalinhado com os valores da empresa, ou até passando por questões pessoais. Por isso, antes de tomar qualquer decisão, o primeiro passo é sempre tentar entender de onde vem essa negatividade. Será que uma conversa honesta, um feedback bem dado, ou até envolver essa pessoa em novos projetos não pode fazer diferença?

Porém, a gente sabe que, em alguns casos, isso não é suficiente. Quando o comportamento persiste, o líder precisa fazer uma avaliação mais profunda: o que é mais prejudicial para a equipe? Manter alguém que mina a energia de todos, ou tomar a decisão difícil de desligá-lo para preservar o ambiente? Às vezes, mesmo não sendo uma escolha fácil, é necessário para proteger a cultura da empresa.

### O "Superman" da equipe: a força positiva

Por outro lado, o "Superman" é aquele colaborador que toda equipe deseja. Ele olha para os desafios com energia, vê os problemas como uma chance de crescer e está sempre disposto a dar o seu melhor. Esse tipo de atitude não apenas motiva os colegas, mas também cria um ambiente de inovação e crescimento. Ele é a personificação de uma mentalidade positiva — aquela que inspira os outros a seguir em frente.

E o meu papel, como líder, é reconhecer esses talentos, incentivá-los a continuar voando alto, mas também manter os pés no chão. Afinal, otimismo demais sem a devida análise também pode trazer problemas. É preciso sempre equilibrar energia com estratégia.

### Encontrando o equilíbrio na liderança

O que eu aprendi é que, em qualquer organização, a gente sempre vai lidar com diferentes perfis. O segredo é saber como gerenciá-los. Em um ambiente com Baby Boomers, geração X, Y e Z convivendo juntos, o desafio da liderança está em ser flexível, entender as necessidades de cada um e, ao mesmo tempo, manter a coesão da equipe.

Nem sempre o "reclamão" precisa ser eliminado de imediato. Às vezes, com o apoio certo, ele pode se transformar e passar a contribuir positivamente. Mas, quando isso não acontece, é fundamental agir rápido para evitar que o ambiente seja prejudicado. E, claro, não podemos esquecer de valorizar o "Superman" da equipe, aquele que, com sua energia e foco, ajuda a levar todos para o alto e avante.

Agora, te pergunto: na sua empresa, você também lida com esses dois perfis? Como está equilibrando as energias dentro do time? Esse é um desafio que vale a pena refletir.



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