Para quê o LinkedIn foi feito?
Vamos de 1ª pessoa:
Acredito que a grande maioria das pessoas sabem o que estão fazendo aqui, principalmente aquelas que carregam alguns bons anos de carreira nas costas. Por isso espero que elas também “achem” o mesmo sobre os outros profissionais que lotam essa rede social.
Há alguns dias precisei apagar um post e bloquear um cidadão que me questionou sobre uma matéria que publiquei. Ele me abordou dizendo “Entendo muito bem o sofrimento causado às pessoas na Alemanha Nazista, mas o linkedin não é local para esse tipo de informação”.
Eu, mesmo irritado com o tom preconceituoso do rapaz, agradeci o comentário, mantive a publicação e o informei sobre isso. Ele voltou a falar “Seu próximo empregador pode estar vendo essa publicação e acaba de cortar você das possíveis contratações dele”. Parei para pensar sobre o que li.
Aí vai o que eu pensei:
Eu uso o LinkedIn de forma bem consciente, assim como utilizo as outras redes sociais que faço parte. As pessoas têm todo o direito de “achar” o que quiserem, o que elas não podem é:
1. Negar um ocorrido abominável
2. Pedir satisfação sobre uma publicação que não as envolva
3. Serem grosseiros de qualquer forma
4. Cercear o meu direito de comunicar qualquer informação que seja
5. Serem preconceituosos
Tem muitas outras coisas que as pessoas não podem, mas isso viraria um livro sobre “Como não ser”.
Então, se você é colega de rede e não gostou do que foi publicado, por mim ou por qualquer outra pessoa, seja educado ao informar isso ou simplesmente exclua a pessoa da sua rede.
"Se você é empregador e não vê o Holocausto como um problema, quem não quer fazer parte da sua equipe sou eu."