Perdendo tempo
Tenho acompanhado com agonia os debates e as agendas que o Brasil tem se proposto a priorizar nos últimos meses. Enquanto no mundo todo se discutem novas estratégias de desenvolvimento, agendas de futuro e quais as oportunidades que cada região ou nação terão em um mundo cada vez mais dinâmico e diverso, o Brasil continua preso a discussões passadas e inócuas.
Economia
No campo da economia, por exemplo, ainda estamos discutindo a importância do combate à inflação, do controle das contas públicas e da qualidade dos gastos públicos, mesmo com três décadas do lançamento do Plano Real no país. Enquanto o mundo todo avança, continuamos discutindo o sexo dos anjos e num debate ideológico irracional e que joga (ou pretende jogar) uma cortina de fumaça sobre os reais problemas econômicos do país: descontrole dos gastos, inflação, falta de produtividade e falta de competitividade.
Política
No campo da política, enquanto o mundo todo pretende dar mais protagonismo ao setor privado e ao cidadão, no Brasil aumentamos o destaque dos políticos. Mais dinheiro para parlamentares, para estruturas públicas, para programas sociais e para todo tipo de interferência estatal na vida do cidadão. O mundo quer menos estado e mais liberdade, e nós caminhamos na contramão, elevando a tributação sobre os brasileiros e os tornando cada vez mais dependentes do estado provedor. É uma agenda fadada ao fracasso.
Social
No campo social, excluímos cada vez mais brasileiros das oportunidades que a tecnologia, a educação, a saúde de qualidade e a vida em segurança proporcionam aos cidadãos mundo afora. A falha maior é acreditar que cabe ao estado o papel de, com toda sua ineficiência, reduzir as desigualdades. A verdade inconveniente é que não há um real projeto de país. O Brasil hoje é uma nação que tropeça nos próprios pés, cambaleando sem direção em um mundo onde ter foco, direção e performance é o que alimenta a prosperidade. Verdade seja dita, isso não é um problema criado recentemente. Décadas de ausência de planejamento e estratégia cobram seu preço neste momento. A culpa não é só do governo de plantão; é dele e de seus antecessores nas últimas quatro décadas, pelo menos.
Recomendados pelo LinkedIn
Para virar o jogo, faltam lideranças de qualidade, metas claras e audaciosas e capacidade de implementação. Os velhos políticos, eleitos no nosso arcaico e distorcido sistema eleitoral não serão capazes de nos liderar em direção a este novo futuro. O Brasil velho, que agoniza e sucumbe, precisa de um frescor de ideias, que só pode surgir com novas lideranças e novas propostas. Felizmente há esperança no caminho. Há novos e bons atores se apresentando em diversos estados brasileiros. Eles mudam, com inovação e competência, os rumos do país. Em breve, chegará o momento dessas novas mentes tomarem Brasília e a devolverem aos brasileiros.
Olá
Sou Gustavo de Oliveira, um entusiasta dos temas relacionados à economia, negócios e inovação.
Atuo como comentarista de economia e negócios na RMC - Rede Matogrossense de Comunicação (filiada à Globo em Mato Grosso) e escrevo artigos de opinião para sites e jornais de Mato Grosso. Também faço palestras com o objetivo de compartilhar conhecimentos e trocar experiências com aqueles que desejam aprofundar-se em tendências econômicas, negócios e futuro do trabalho.
Tenho mais de 25 anos de experiência como empresário no setor de mineração em Mato Grosso e na liderança em instituições públicas e do terceiro setor, com foco na indústria, que me permitiram aprimorar minhas habilidades de comunicação, negociação e relacionamento interpessoal.
Sou conselheiro em duas empresas privadas e tenho disponibilidade para compor Conselhos Consultivos ou de Administração Empresarial.
Nesta newsletter semanal quero trocar ideias sobre economia, inovação, tecnologia e futuro do trabalho.
Se você, assim como eu, é apaixonado (a) por aprender e compartilhar informações, vamos conversar e trocar ideias!
Seja bem-vindo (a)!
PRESIDENTE DA WOBANK WALKOVER GESTÃO FINANCEIRA & Vice Presidente da W-Life
5 mÉ isso aí. Mas pela Segunda vez na História do Brasil vejo um *descolamento* da Iniciativa Privada. O Primeiro foi do setor da Agropecuária, hoje não depende do Poder Público. Caminhamos para o descolamento de Bens de Serviço em muita velocidade, e agora estamos vendo as Fintechs e as Startups. Ainda ficam para trás as Indústrias filhas da Política de Substituição como pelegas públicas. Mas no mundo real a Iniciativa Privada continua produzindo PIB, colocando o Brasil na 8 posição Mundial a caminho da Primeira,. Os governantes públicos são passageiros e o Estado Público está cada vez menor em relação ao Estado Privado
Mentoria | Consultora Estratégica | Palestrante | Livro Ajuda Genuína | Podcast Lidere Para o Mundo
5 mGustavo de Oliveira Deus seja louvado e que você esteja certo de que novas lideranças vão surgir como opção