A performance de hoje é o produto do aprendizado do passado. Até logo!
Um novo desafio está por vir!
Hoje, eu gostaria de falar sobre o que aprendi sendo o vendedor que trouxe o maior número de contratos para a Rock Content, acumulando mais de R$ 2.7 milhões em acordos realizados com pequenas e médias empresas.
Para isso, preciso voltar no tempo, mais precisamente há três anos. Foi nesse período que eu conheci a Rock Content, por meio de um amigo, Tiago Faria — que atualmente é Head de vendas na Kenoby.
Nessa época, estava em uma empresa que atuava no mercado hoteleiro. A abordagem de venda era de alto impacto, envolvendo altos valores e realizada presencialmente. Foi uma verdadeira escola e sou muito grato por cada dia passado ali. Afinal, foi lá que construí toda a bagagem para me tornar um profissional de vendas bem-sucedido.
Recordo, como se fosse ontem, da minha entrevista para entrar na Rock. Perguntaram o motivo pelo qual deveriam me contratar, afinal, eu não tinha experiência em Marketing, não falava inglês (requisito indicado pelo gestor, que é norte-americano), além de não ter curso superior.
Na hora eu pensei: preciso impactar. Segui firme e devolvi com uma pergunta: “vocês vendem para americanos?”. A resposta foi não. “Vocês são os melhores do Brasil em Marketing de conteúdo, conseguem ensinar?”. A resposta foi sim. Logo, emendei: “se unirmos o que aprendi em vendas, com o que vocês sabem de Marketing de conteúdo, certamente vamos longe”. A entrevistadora sorriu e disse: “você é valente, né?”, e, depois de alargar o sorriso, finalizou: “ou esse menino fica anos ou vai embora em alguns meses”.
A mudança para a Rock Content foi um verdadeiro desafio. Primeiro porque era um modelo de venda diferente do qual estava habituado: consultiva e on-line. Além disso, era necessário vir para outro Estado. Era muita coisa em jogo, mas pesou o fato de poder contribuir para o crescimento de uma startup que mostrou-se aberta para ouvir as minhas ideias. Portanto dei início a minha vida na Rock.
No fundo, confesso, eu estava morrendo de medo. Mas não podia decepcionar. Mesmo não tendo nenhuma experiência com o modelo de venda praticado pela Rock, banquei a oportunidade.
E, para contar melhor a minha trajetória na empresa, contando sobre toda a minha experiência nesses últimos anos, resolvi utilizar os nossos pilares:
Aprender: no meu primeiro 1on1 com o Tiago (meu gerente), ele brincou: o que eu vou te ensinar, já que foi você quem me ensinou a vender? Nesse momento, eu fiquei sem saber o que responder. Com o passar do tempo, fui percebendo quais eram as características de um bom vendedor. Foi nesse momento que percebi o quanto ainda tinha para aprender.
Eu pensei: será que um Top Performance precisa somente de técnicas de vendas? Descobri que a resposta é não. Comecei a utilizar o meu tempo para traçar quais eram as dificuldades que me faziam fracassar.
Percebi, que muitas vezes esse fracasso estava ligado ao meu dia a dia, seja pela forma que tinha para lidar com problemas internos e externos, ou pela maneira que eu enxergava o meu próximo passo ou, até mesmo, pelos processos para que as técnicas fossem colocadas em prática.
Utilizei da expertise de vários profissionais de cada área da empresa — não apenas aqueles que eram Top Performance — para perceber as habilidades que eu precisava melhorar em mim. Solicitei ajuda para meus colegas e, na Rock Content, ninguém nunca me deixava na mão.
Captava as qualidades dessas pessoas e adaptava para a minha realidade. Foi assim que fui me transformando, a cada dia, em um profissional melhor.
Confiar: nada do que eu aprendi funcionaria sem esse valor. Se você necessita de ajuda é preciso confiar que as pessoas podem ajudar. Esse é o primeiro passo, afinal, se você soubesse todas as respostas, não estaria procurando auxílio.
Confiar, porém, vai além. É preciso enxergar todo o conjunto, acreditar em cada passo dessa jornada e nas pessoas que fazem parte dela. Em uma empresa como a Rock, na qual há vários processos e você é responsável apenas por um deles, é imprescindível ter na cabeça de que nada é construído sozinho.
Caso você venda um produto que não confia — seja na entrega ou nos responsáveis por ele no pós venda — certamente você vai fracassar. É preciso acreditar no que você vende, porque quando há essa confiança, nada será impossível.
Crescer: como tudo em nossa vida, ter objetivos bem traçados é fundamental. Não conseguiremos crescer, se não soubermos para onde queremos chegar. Na Rock, temos um plano de carreira muito bem desenhado e, quando me perguntar sobre, eu disse: “quero ser Executive” — que era o maior cargo a ser atingido na época.
Refletindo sobre minha carreira, na época, eu pensei: “mas se já existe um Executive, por que não ir além?”. Pensei em ocupar o cargo exatamente na fila com maior dificuldade e, que por coincidência, a que eu me dava melhor. Não foi fácil, mas a cada dia essa meta ficava mais clara na minha cabeça.
Tracei um plano reverso na minha cabeça, elaborando o que eu precisava fazer para conseguir alcançar esse objetivo. Criei a minha linha de trabalho para chegar lá. Vendas nem sempre será um número que conseguimos controlar, mas existem ações que estão nas nossas mãos e podem levar ao êxito.
Seja o número de reuniões,treinamentos, melhorar a conversão, técnicas para aprimorar a abordagem, conhecer mais sobre o produto etc. Foi assim que, depois de muito esforço, consegui chegar ao cargo de Executive na fila mais difícil da Rock Content. E, espero que um dia outras pessoas alcancem esse cargo na mesma fila, para sentir o reconhecimento que senti.
Ensinar: a Rock oferece oportunidade de seguir como um vendedor e alcançar alguns níveis ou seguir uma preparação para gerência. Como sempre tive o objetivo de tornar um vendedor de alta performance, ensinar estava no meu escopo de trabalho, certo?
Errado! Como disse antes, vários profissionais contribuíram para o meu sucesso e, eu não tinha melhor forma de retribuir se não por meio desse valor. Há algum tempo, existia um apadrinhamento para novos vendedores e eu tive um afilhado. Atualmente, ele é um dos nossos gerentes e eu sinto muito gratificado por ter feito parte da trajetória dele. Claro que o moleque é foda e superou o padrinho!
Ensinar sempre esteve dentro da minha rotina, seja fazendo 1on1 para contar como desenvolvia os meus processos, ou até vendo algo de errado e conseguindo contribuir com meus feedbacks.
É muito gratificante saber que uma pessoa está progredindo com a sua ajuda e, melhor que isso, saber que em cada ensinamento você também está aprendendo. Em muitas oportunidades, quando estava ajudando alguém, me lembrava de algo que não estava fazendo e, assim, voltava a aprimorar a minha técnica.
Além disso, cada pessoa tem uma visão dos processos e experiências. Ela pode contribuir muito ao mostrar outra forma de pensar naquela técnica e ajudar a aprimorar ainda mais os seus conhecimentos. Se eu posso dar uma dica é: ensinar! Pois todos os envolvidos estão aprendendo e ganhando!
Resolver: todo mundo conhece aquela pessoa que vê algo de errado e guarda, sem falar nada. Estamos sempre sujeitos a um erro, mas muitas vezes não vemos onde estamos falhando. Na minha vida, sempre fui assim. Até chegar a um ponto de entender que as pessoas não mudam sem saber.
Na Rock sempre tivemos a abertura para falar diretamente sobre o que estava acontecendo e isso me fez enxergar que precisava ser diferente. Comecei a avaliar o que me incomodava e sempre que precisava, apresentava o meu ponto de vista, sempre propondo mudanças ou mostrando como poderia ser feito.
Julgar o erro é muito fácil, difícil é mostrar como poderia ser diferente e colocar-se no lugar da pessoa. Mostrar como poderia ser é fundamental para melhorar processo e propor mudanças. Por isso, sempre que algo incomodar, pense, reflita e veja o que pode ser adaptado e tome uma ação, independente do tamanho do obstáculo ou problema. Pois, ele poderá levar ao fracasso.
Respeitar: adoro quando pergunto para alguém se está tudo bem e ela diz: “sempre né?”. Será mesmo que as pessoas estão sempre bem? Que todos os dias são lindos como o planejado? Acredito que não, até porque os momentos mais complicados são aqueles que nos fortalecem e ajudam a nos tornar verdadeiros campeões.
É preciso respeitar as pessoas e os momentos que elas vivem, assim como eu passei por dificuldades na minha carreira — seja passar mais de 80 horas por mês no ônibus —, metas não atingidas, problemas nos relacionamentos ou, até mesmo, grande problemas familiares, outras pessoas vivem situações específicas e particulares.
Não para exigir que as pessoas estejam sempre bem. E algumas falhas e equívocos podem estar relacionadas as dificuldades vividas em âmbito pessoal.
Trabalhar em equipe: muitos não sabem, mas na minha juventude eu pude passar por uma experiência inesquecível: jogar futebol em uma equipe mineira de futebol. Lá consegui perceber que era impossível conseguir atacar e defender ao mesmo tempo, sempre precisando do apoio e confiar nos meus parceiros.
Aqui na Rock não é diferente, sempre trabalhei em equipe e contei com cada pessoa que passava e estava ao meu lado, e não só dos meus amigos, gerentes ou pares de equipes. Mas sim de todos os profissionais envolvidos, Edmar, Diego, Peçanha e Matt — que construíram a melhor empresa que já pude trabalhar — aquelas pessoas que recarregam o vale alimentação, Rafael e Paula por me apoiar e aguentar por tanto tempo, e as meninas que sempre preocupam em deixar o café quentinho para energizar todas as manhãs.
Enfim, todas as pessoas que estiveram ao meu lado contribuíram de alguma forma para o meu fortalecimento e, ainda mais, para o desafio que estava na minha frente.
Importar: nada disso vai funcionar se você não se importar com o que está acontecendo em sua volta, seja com a empresa que trabalho ou com as pessoas que estão lutando junto com você ou pelos seus clientes.
Se você pensa em ser um profissional que fará a diferença, pensa em se importar com tudo aquilo que esteja ao seu redor e com você mesmo. Analise o que é importante no seu cotidiano, na sua carreira e na sua vida pessoal.
Você nunca é obrigado a nada e, mas caso você não se importe, saiba que as pessoas não vão se importar por você. Portanto, passa a ser uma obrigação importar com aquele colega que batalha ao seu lado para que tudo esteja da forma que você deseja.
Se importe e deixe bem claro para que as pessoas o que é valioso, seja por meio de feedbacks ou elogios. Criticar sempre é mais fácil, mas será que você está valorizando todo o esforço desempenhado pelo próximo? E o seu cliente, você está fazendo o melhor que pode por ele? Ele é o responsável por você conseguir se desafiar e progredir profissional, é preciso entender que nem sempre você estará 100% preparado para atendê-lo e, nesse momento, é importante ouvir e crescer com isso.
Esse não será o final da história. Lembra daquele ditado: no fim dá certo, se não deu é porque ainda não chegou ao fim! Como disse, ser desafiado me motiva e chegou o momento de procurar um novo desafio e sair da minha zona de conforto.
Acredito que chegou a hora de passar todos esses ensinamentos à diante e aprender ainda mais para me tornar um profissional ainda melhor.
Aceitei esse novo desafio e acredito que é o meu próximo passo. Você já sabe qual será o seu? Se ainda não consegue responder essa pergunta está na hora de pensar, pois ele te moverá.
Fica aqui o meu muito obrigado e até logo Rock Content.
Fundadora da Sales House | Sales Coordinator na iSystems
9 mLucas, sei que escrever artigos aqui no Linkedin não é uma tarefa simples! Parabéns pela sua dedicação. E saiba que, por aqui, estou acompanhando e torcendo pelo seu sucesso!!! :) 👏
Executiva de Contas/Gestora Comercial/Sucesso do Franqueado
5 aMaravilhoso seu texto!
Redator | Roteirista | Content Writer | PT/EN
6 aRenga! Que povão!
Líder em Projetos Comerciais - Consultora de Pesquisa e desenvolvimento
6 aVictor, sou verdadeiramente grata por tudo que venho aprendendo com você. Vitor Peçanha. O primeiro momento no Journey 2018, você mudou meu olhar sobre a minha carreira com o conceito de Vendarketing. A sua equipe com cursos e conteúdos incríveis. Sua empresa inspirando o mundo. Parabéns! Que 2019 seja repleto de muita luz. Equipe Top. Lucas, sucesso nesse caminho.
Minha missão é transformar o marketing e ajudar pessoas no caminho. Fundador da PbyP School e Rock Content, palestrante internacional e autor best-seller
6 aCara, obrigado por tudo e fico feliz que sua experiência aqui na empresa tenha sido tão proveitosa. Pena que sua saudade pelo Tiago Alves Faria te levou para SP, mas fazer o que né, é impossível competir com o amor. Mostra pra eles em SP!