PIX Automático: será que o projeto sai do papel ainda esse ano?
Semana de evento é só correria por aqui 🏃 Enquanto acompanhamos todas as discussões do 1º Congresso de Prevenção e Repressão a Fraudes, Segurança Cibernética e Bancária da FEBRABAN, fique com esse resumão das últimas notícias que saíram sobre o PIX e sobre os meios de pagamento no Brasil e no mundo. Vem ver!
Depois das notícias sobre um possível impasse no desenvolvimento do DREX, é a vez do PIX Automático ser questionado. Considerado o principal lançamento para esse ano, ao que tudo indica, teremos que aguardar mais um pouco.
Isso porque o calendário previsto pelo Banco Central está atrasado. Segundo o cronograma, nesse momento, já deveriam ter sido feitas as publicações dos manuais e regras de funcionamento do sistema, assim como a entrega das especificações das plataformas que permitirão a comunicação entre as instituições e empresas habilitadas ao serviço.
É bom lembrar que o projeto já foi adiado antes. O PIX Automático estava previsto para abril deste ano e teve sua data de lançamento redefinida para outubro de 2024. Por aqui, vamos ficar de olho nas notícias do Bacen e acompanhar os desdobramentos. 👀
Os dados foram divulgados na última edição do relatório Prime Time for Real-Time 2024. A notícia não é nenhuma novidade, mas sim uma consolidação das estatísticas que a gente já acompanha desde o ano passado.
Segundo a pesquisa, em 2023 foram realizadas mais de 266 bilhões de transações instantâneas mundialmente, um crescimento de 42,2% em relação a 2022. Desse volume, incríveis 49% foram realizados na Índia, colocando o país disparado na primeira posição.
O Brasil conseguiu conquistar o segundo lugar com apenas 14% do volume total de operações em tempo real. Pode até parecer pouco, mas quando olhamos de perto conseguimos perceber a dimensão do PIX nesse cenário.
O estudo mostra que, com mais de 37 bilhões de transações em 2023, o país deu um salto de 77,9% no volume de operações e, atualmente, representa 75% do total de transferências instantâneas da América Latina. A projeção é que, em 2028, sejam feitas 115,8 bilhões de transações PIX.
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Falando na Índia, o país também segue inovando na implementação de sua própria CBDC - Central Bank Digital Currency, ou seja, uma moeda digital do banco central.
Ainda em fase piloto, o projeto por enquanto possibilita transações de Pessoa para Pessoa (P2P) e de Pessoa para Comerciante (P2M), e seu uso já chegou a 1 milhão de operações por dia. A base de testes conta atualmente com cerca de 1,3 milhão de clientes e 300 mil comerciantes.
O próximo passo para a iniciativa são testes para operar a moeda digital de forma offline, disponibilizando o recurso em locais com pouco ou nenhum acesso à internet. A ideia se assemelha bastante ao PIX Offline, discutido por aqui desde 2021.
No Brasil, o projeto que possibilitaria o uso do método instantâneo sem acesso à internet ainda não teve muitos desdobramentos. Além de alguns testes envolvendo NFC (near field communication), o assunto só foi abordado pelo Banco Central no Relatório de Gestão do PIX, que trouxe como possibilidade o uso de RFID (Radio Frequency Identification), bluetooth e biometria para realizar as transações.
Segundo dados da ABECS - Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços, a data deverá movimentar cerca de R$15 bilhões este ano. Na pesquisa, 4 em cada 10 entrevistados acreditam que os gastos serão maiores comparados a 2023.
Entre as formas de pagamento, 47% tem a intenção de utilizar o cartão, sendo 27% na modalidade crédito e 20% no débito. Apesar do valor, olhando individualmente para cada meio de pagamento, quem realmente se destaca é o PIX. O método instantâneo aparece como a preferência de 37% dos entrevistados.
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