Planejamento Estratégico, Gestão de Riscos e Tomada de Decisão
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Planejamento Estratégico, Gestão de Riscos e Tomada de Decisão

Se você não sabe para onde ir, qualquer lugar serve. Em muitas empresas o planejamento estratégico não é algo normal. O conselheiro consultivo pode aguçar os sentidos do conselho administrativo e de seus executivos em avaliar o contexto com outra lente tem em consideração o Planejamento Estratégico, a gestão de risco e a tomada de decisão. Neste artigo será considerado estes três pilares para análise. Agradeço a Diogenes Carvalho Lima e a Board Academy Br por compartilhar sua experiencia e conhecimento com os futuros conselheiros consultivos.

Frases de impacto como a descrita na primeira sentença deste artigo essa busca informar que as organizações necessitam de um plano para alcançar o objetivo proposto. Simplesmente ir trabalhando como se o sucesso do passado pudesse continuar sendo a receita para o sucesso. Para tirar a empresa do ponto “a” e levá-la para o ponto “b” no qual a empresa está esperando é preciso ter conhecimento, sabedoria, experiencia e coragem para enfrentar grandes transformações.

Em um mundo de constantes transformações e incertezas o planejamento estratégico possibilita avaliar o futuro com base em referencias no passado, gerir riscos e tomar decisões. Em um mundo BANI (siglas em inglês para: Brittle, Anxious, Non-linear and Incomprehensible), o planejamento estratégico, a gestão de risco e a tomada de decisão devem fazer parte do pensar no futuro da organização. Hoje a maioria das organizações estão buscando empregar os princípios VUCA (sigla em inglês para: Vision, Understanding, Clarity and Agility) para contrabalancear o contexto BANI em que as organizações atuais estão inseridas.

Para planejar, gerir e tomar decisão de forma mais assertiva possível e necessário ter conhecimento, sabedoria, experiência e coragem para enfrentar as grandes transformações. Nos próximos três subtítulos os três pilares serão apresentados de forma sucinta com o objetivo de mostrar a importância dos conselheiros consultivos. 

Planejamento Estratégico

A construção do plano estratégico segue algumas fases: Preparação, Desenvolvimento, Aprovação e comunicação.

A Preparação está ligada ao conselho onde alguns pontos devem ser considerados: A expectativa dos acionistas; a ambição da empresa; os Macro Objetivos de valor e a Visão, Missão e Valores da empresa.

A fase de Desenvolvimento é de responsabilidade da diretoria e engloba: Definição das competências estratégicas e chaves; Análise do Ambiente do Negócio e da Posição de competitividade; a avaliação de cenários futuros e a Análise dos Recursos e Riscos.

Na fase de Aprovação o conselho define as metas SMART e os indicadores de desempenho inteligentes que realmente podem ser usados com referência para o desenvolvimento da organização.

A última fase do processo de construção do plano estratégico e a comunicação que está a cargo da diretoria e nesse processo é necessário comunicar e engajar os diversos públicos da empresa e colocar o plano em execução.

Existem 3 tipos de estratégias: Consertar o passado, Prever o Futuro e Criar o futuro. Consertar o passado envolve uma “Re-Ação” o que talvez implique em uma Redução de custos, uma reengenharia ou um Downsizing enquanto Prever o futuro envolve um “Pro-Ação”, onde projetamos o cenário e buscamos um melhor posicionamento. O mais desafiador é o “Cri-Ação”, que está associado a propor desafios e aproveitar sinais ainda que fracos de mudança.   

É fundamental lembra que tão importante quanto planejar a estratégia é executá-la. E como podemos analisar riscos?

Gestão de Riscos

Neste mundo em um contexto BANI os riscos sempre são presentes podemos dizer que faz parte do dia a dia. Temos riscos globais, riscos

Existem Riscos Globais, Riscos para a governança e riscos internos. Pode ser ser classificados como riscos globais: Econômico, Meio ambiente, Geopolítico, social e Tecnológico com diferentes prazos de efeito que variam de curto, médio e longo prazo. Os riscos para governança estão relacionados a: Finanças, regulação, operacional, Estratégico e cibernético.

A elaboração de um mapa de riscos internos é primordial para a estratégia. Como uma lista de verificação por departamentos e funções. A análise de risco deve buscar pequenas distorções que podem impactar a curto, médio e longo prazo no negócio.

Dependendo da organização existem estágios que podem começar como fragmentados, mover para o Holístico e finalmente chegar no estágio de Integrado. O risco fragmentado é uma análise pontual enquanto no Holístico existe uma comparação entre outros riscos. Na gestão integrada de risco há identificação de riscos de forma abrangente, considerando a interdependência entre ele e permite que haja uma comparação. Há uma metodologia única para comparação.

Ao desenvolver o nosso planejamento estratégico e com a análise de riscos precisamos tomar uma decisão, o que precisamos considerar? 

Tomada de Decisão

É fundamental que os administradores e conselheiros estejam preparados para encarar desafios e imprevistos, como o CEO é uma posição solitária é necessário um conselho consultivo que contribua para os erros mais comuns seja evitado, que são:

·       Demora na tomada de decisão/atitude;

·       Agir com emoção;

·       Centralização da decisão;

·       Aversão ao risco e condução conservadora extrema

·       Deslocamento da realidade (otimismo ou pessimismo em excesso)

Para se tomar a melhor decisão é necessário ter informações e conhecimentos para saber o que fazer com elas, e depois ter atitude para decidir e duas perguntas podem ajudar uma melhor tomada de decisão:

a)      O que é o valor para o(s) Acionista(s)?

b)      Quais são e como estão os Indicadores de Desempenho?

Os indicadores são as principais medidas que nos ajudam não somente a ajustar a rota, mas saber se a organização está na velocidade e saúde correta. Uma forma de fazer isso é através da definição de metas ou KPI’s inteligentes (SMART).

O uso do planejamento estratégico, a gestão de rico e a tomada de decisão faz parte do dia a dia das empresas e o conselho executivo pode colaborar em muito com esta jornada. 

Diogenes Carvalho Lima

Board Member | Conselheiro Consultivo | Mentor de Carreira e Negócios | Advisor | Diretor Comercial, Marketing e Supply Chain

10 m

Márcio Martins Vaz parabéns pelo artigo. Obrigado pela citação

Rodolfo Pinheiro de Araújo

E-commerce | Vendas | Treinamento em Vendas | Trade Marketing | Varejo Físico e Online | Nestlé

11 m

Gostei muito do artigo, profundo e sucinto ao mesmo tempo! Parabéns Márcio Martins Vaz

Renato de Faria e Almeida Prado

Conselheiro Independente Certificado CCA-IBGC | Estrategista em Inovação e ESG | Impulsionando Crescimento Sustentável e Transformação Corporativa

11 m

Márcio Martins Vaz traz insights valiosos sobre o planejamento estratégico, gestão de riscos e tomada de decisão, destacando a importância do conselheiro consultivo nesse processo. O artigo aborda de forma clara e pragmática a construção do plano estratégico, ressaltando fases cruciais como preparação, desenvolvimento, aprovação e comunicação. A contextualização desses elementos no cenário BANI (Brittle, Anxious, Non-linear, Incomprehensible) destaca a necessidade de adaptabilidade e agilidade nas organizações contemporâneas. A análise abrangente dos riscos, desde os globais até os internos, fornece uma visão holística, orientando a gestão de riscos de maneira eficaz. A seção sobre tomada de decisão destaca os desafios enfrentados pelos administradores e destaca a importância de um conselho consultivo na mitigação de erros comuns. Este artigo é uma valiosa fonte de conhecimento para aqueles que buscam aprimorar a estratégia e governança em um ambiente empresarial dinâmico. Parabéns ao autor por compartilhar sabedoria e experiência. #PlanejamentoEstratégico #GestãodeRiscos #TomadadeDecisão #ConselheiroConsultivo #InovaçãoEmpresarial

Luis Carlos Martins de Matos

Líder em IA & Inovação Digital - Impulsionando Estratégias de Marketing Vencedoras

11 m

Incrível reflexão, Márcio! A analogia inicial captura perfeitamente a essência da necessidade de direção estratégica em qualquer empresa. Seu destaque para o papel crítico do Conselheiro Consultivo em aguçar a percepção do conselho administrativo revela um caminho transformador para abordar a complexidade do ambiente de negócios atual. Sua explanação sobre os pilares do Planejamento Estratégico, Gestão de Risco e Tomada de Decisão é um guia valioso para todos nós que buscamos não apenas navegar, mas também prosperar em um mundo marcado por incertezas. É um lembrete poderoso de que, armados com conhecimento, sabedoria, experiência e coragem, podemos enfrentar as grandes transformações e liderar nossas organizações rumo ao sucesso sustentável. Obrigado por compartilhar tal insight valioso e por enfatizar a importância de uma abordagem estratégica em todos os aspectos da gestão empresarial. Muito bom

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